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Padeira de Bragança eleita melhor do mundo (e o júri nem sequer provou o seu pão)

Elisabete Ferreira foi eleita a Melhor Padeira do Mundo sem precisar de dar a provar o seu pão. Organização do prémio foca-se na valorização, sustentabilidade e processo do pão na padaria que avaliam.

Tendo como foco a sustentabilidade e a inovação, sem colocar de lado a tradição, Elisabete Ferreira aposta em criar na Pão de Gimonde opções de pão saudáveis — com recurso a farinhas de beterraba e de cenoura
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Tendo como foco a sustentabilidade e a inovação, sem colocar de lado a tradição, Elisabete Ferreira aposta em criar na Pão de Gimonde opções de pão saudáveis — com recurso a farinhas de beterraba e de cenoura

Tendo como foco a sustentabilidade e a inovação, sem colocar de lado a tradição, Elisabete Ferreira aposta em criar na Pão de Gimonde opções de pão saudáveis — com recurso a farinhas de beterraba e de cenoura

Foi na passada terça-feira que Elisabete Ferreira trouxe para Portugal o título de Melhor Padeira do Mundo pela União Internacional de Panificação e Pastelaria (UIBC), um prémio atribuído anualmente e que procura apoiar associações de panificação e pastelaria. Há 30 anos na profissão, torna-se agora na primeira mulher a ser distinguida com este prémio — com a curiosidade de ter obtido o título sem ter dado a provar o seu pão antes do veredito.

“Eu fiz o pão na gala de entrega de prémios, em Veneza, mas a UIBC foi fazendo o reconhecimento da nossa padaria antes”, explicou Elisabete Ferreira em conversa com o Observador. Como funciona então este prémio? “Nós temos de enviar a prova de que temos uma padaria, do que é que fazemos, o que é fazemos pela parte da responsabilidade social, pela valorização do pão, da própria sustentabilidade, de marketing, estudos e participação em projetos de investigação. Tem a ver com todo este caminho”, explicou. No final, todos os países que fazem parte da UIBC, desde a América Latina à Ásia, passando pela Europa, votam pela análise dos currículos que receberam.

Este ano, foi o currículo da padaria Pão de Gimonde, que leva o nome emprestado da aldeia onde se encontra, em Bragança, que ganhou. Diretora executiva da padaria, Elisabete Ferreira é a terceira geração deste negócio de família e é agora reconhecida pela sua dedicação na preservação da arte da panificação e a sua inovação, num setor predominantemente masculino. “Calhou eu ser a primeira [mulher a ser distinguida pelo prémio] mas há muitas mulheres neste mundo, e é preciso dar-lhes um rosto e fui eu a primeira e muitas se seguirão seguramente”, afirmou.

Porque decidiu fazer a candidatura este ano, pela primeira vez? “Procurava o reconhecimento”, responde, acrescentando que a distinção de Melhor Padeira do Mundo ajuda a valorizar o setor: “O prémio não é meu, é de todas as mulheres que estão na padaria e no mundo e que fazem esta profissão.”

Tendo como foco a sustentabilidade e a inovação, sem colocar de lado a tradição, Elisabete Ferreira aposta em criar na Pão de Gimonde opções de pão saudáveis — com recurso a farinhas de beterraba e de cenoura — que dão razão ao consumo diário deste alimento. “O pão tem um papel importantíssimo na alimentação das pessoas e nós temos que fazer um bom pão para que diariamente as pessoas se sintam bem com aquilo que comem”, afirmou, revelando que coloca o pão em todas as refeições e, mais importante, “no centro da mesa”.

“E com isto não quero dizer que o pão tem que ser caro. O pão tem que ser democrático, tem que ser acessível a todos, mas temos que ser exigentes com o pão que consumimos”, acrescentou.

Licenciada em Gestão de Empresas e com Pós-Graduação em Gestão Internacional e em Finanças e Fiscalidade, Elisabete Ferreira faz pão desde os oito anos de idade e nos dias de hoje divide o seu tempo entre colocar as mãos na massa e na gestão da Pão de Gimonde. Em 2020, foi eleita Presidente do Clube Richemont Portugal, centro de competência independente, nacional e internacional para todo o sector da panificação, cargo que ainda assume.

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