O anúncio não foi feito pela administração, foi feito pelos dirigentes sindicais: a Volkswagen, que em 87 anos de história nunca tinha fechado uma fábrica na Alemanha, vai agora fechar três, vai reduzir os salários em 10% e provavelmente vai dispensar milhares ou dezenas de milhares de trabalhadores. É uma espécie de terremoto anunciado apesar de a Volkswagen ainda ser o segundo maior construtor mundial, logo a seguir à Toyota. O que é que está a suceder? Várias coisas. Primeiro, os grandes construtores europeus parecem estar a perder a corrida tecnológica com os chineses. E depois, a Alemanha colocou-se numa situação de grande fragilidade nos últimos anos, pelo que hoje são muitos os que contestam a herança dos 16 anos de Angela Merkel. É tudo isso queremos discutir no Contra-Corrente, até porque a Alemanha ainda é o motor económico da Europa mas está também a tornar-se no chamado “homem doente da Europa”.

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