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A UNESCO anunciou, esta segunda-feira, a ativação de “uma proteção reforçada” de 34 bens culturais no Líbano contra o risco de serem danificados ou utilizados para fins militares nos combates entre as tropas israelitas e o Hezbollah.

Esta proteção inclui os sítios do Património Mundial de Baalbek e Tiro — duas áreas com vestígios fenícios, gregos e romanos —, perto dos quais foram recentemente registados ataques, afirmou a agência da ONU com sede em Paris, em comunicado.

A decisão foi tomada numa reunião do Comité para a Proteção dos Bens Culturais em Caso de Conflito Armado, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Esta reunião foi convocada a pedido das autoridades libanesas.

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“Estes 34 bens culturais gozam agora do mais alto nível de imunidade contra ataques e utilização militar. O não cumprimento destas cláusulas constituiria uma ‘violação grave’ da Convenção de Haia de 1954 e abriria a possibilidade de uma ação judicial”, adverte a UNESCO.

A organização especifica que este novo regime de proteção, de que apenas beneficiam uma dúzia de países em todo o mundo, incluindo vários pontos na Ucrânia, é “acompanhado de assistência técnica e financeira” da própria UNESCO.

Esta assistência servirá para “reforçar a proteção jurídica, a antecipação e a gestão dos riscos, bem como a formação de administradores de sítios neste domínio”. “Contribui igualmente para alertar a comunidade internacional para a necessidade urgente de os proteger”.

“A UNESCO mantém uma cooperação estreita e duradoura com o Líbano. Não nos pouparemos a esforços para fornecer todos os conhecimentos e assistência necessários para proteger o seu património excecional”, afirmou Audrey Azoulay, diretora-geral da organização, citada no comunicado.

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