Completam-se amanhã exatamente 10 anos que José Sócrates foi detido no aeroporto de Lisboa quando regressava de Paris. Depois dessa detenção ter sido confirmada por um juiz, foi enviado para o estabelecimento prisional de Évora, onde recebeu inúmeras e distintas visitas. Entretanto o Ministério Público foi construindo um caso de que resultou uma volumosa acusação, início de uma verdadeira via saga jurídica e processual que ainda não sabemos quando vai terminar, até porque esta semana fomos surpreendidos pela notícia de que um processo como este, em que muitos crimes correm o risco de prescrever, deixou de ser considerado um processo a tratar com urgência. Continua, por isso, a não se saber quando é que o antigo primeiro-ministro vai finalmente responder em tribunal. É sobre esta longa história judicial, muito reveladora do Portugal que somos e de como a nossa Justiça funciona, que queremos falar no Contra-Corrente de hoje. Mas não só: queremos também regressar ao que ajuda a explicar um pouco disto tudo, isto é, ao que significou a passagem de José Sócrates pelo poder e a forma como o país, e no país sobretudo os poderosos, lidaram com ele. José Manuel, surpreendido por esta espécie de história interminável?

Entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Basta inscrever-se ligando para o 910024185. Pode também enviar mensagens de voz gravadas, com menos de 2 minutos, por Whatsapp para o 910024185. Se preferir, pode fazer neste artigo um comentário escrito, que será lido no ar. E pode ainda enviar um e-mail com a sua opinião para ouvinte@observador.pt.

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