A Blitz lança na sexta-feira uma edição especial dos seus 40 anos, com uma tiragem de 10.000, disse esta quinta-feira à Lusa o diretor, Miguel Cadete, que espera “ultrapassar os 6.000 exemplares” em vendas.

Esta edição, para colecionar, é “em formato XL, com um papel melhorado e que segue uma certa tendência de publicações, nomeadamente no estrangeiro, que celebram uma ocasião especial”, explicou o diretor.

Este número histórico, em formato bookazine, reúne 132 páginas em papel premium, celebrando os 40 anos da Blitz e da música em Portugal.

A Blitz “já não saía em papel regularmente desde 2017”, mas “temos vindo a fazer publicações com especiais”, recordou Miguel Cadete, embora as plataformas online sejam as preferenciais da marca.

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Para se ter uma ideia, “no online a Blitz consegue continuadamente entre três milhões e quatro milhões de visitas por mês, isto é mais de um terço do que o Expresso consegue todos os meses”, prosseguiu o diretor, salientando que estes dados são “positivos” para o projeto. “Porque dá-nos a ideia da relevância ao fim destes anos todos”, sublinhou.

A Blitz passou por várias metamorfoses: foi jornal, revista, mensal e “agora desde há alguns anos preferencialmente no online, onde temos uma presença positiva”, reforçou.

A revista, que está nas bancas na sexta-feira, pode ser encomendada online e é enviada por via postal. Nesta edição, os leitores encontram “Os 40 melhores discos da música portuguesa”, “a lenda dos pregões e declarações”, “as capas e as fotos que deixaram marcas”, “os concertos que ficaram para a história” e ainda uma grande entrevista ao músico Pedro Abrunhosa.

Sobre a conhecida secção pregões e declarações, Miguel Cadete apelidou-a de “uma rede social antes das redes sociais”. E agora, depois dos 40 anos? “Agora vamos fazer o que sempre fizemos: identificar as plataformas em que faz sentido a marca Blitz estar presente”, rematou o diretor.

“Quer no online, onde temos um tráfego bastante relevante, vamos continuar aí, continuamos com os podcasts, já fizemos mais de 200 episódios do Posto Emissor, que também é um dos com melhor audiências do universo do Expresso”, prosseguiu. E “se houver ocasião regressamos à televisão”, admitiu.

Em 12 de dezembro “vamos ter a grande festa Blitz no Meo Arena com os Xutos e Pontapés, Capitão Fausto, Maro e a Gisela João. E essa é outra plataforma” que a marca “pode explorar, ou seja, produzir eventos que estejam alinhados com os valores da marca”, acrescentou.

“Somos a marca de informação sobre música em Portugal e todos os veículos que possam afirmar isso vamos utilizá-los”, rematou Miguel Cadete.