909kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Primeira mulher negra como Santa Lúcia gera polémica e onda de apoio na Finlândia

Daniela Owusu, primeira jovem negra a representar Santa Lúcia na Finlândia, sofreu ataques racistas. O primeiro-ministro finlandês pediu desculpas e reafirmou compromisso contra o racismo.

daniela Owusu
i

Daniela Owusu como Santa Lúcia na cerimónia na Catedral de Helsínquia (fotografia publicada no seu Instagram)

Instagram de Daniela Owusu

Daniela Owusu como Santa Lúcia na cerimónia na Catedral de Helsínquia (fotografia publicada no seu Instagram)

Instagram de Daniela Owusu

No Festival da Luz em Helsínquia, a eleição de Daniela Owusu, jovem com dupla nacionalidade ganesa e finlandesa, como Santa Lúcia marcou um momento histórico: foi a primeira vez que uma mulher negra assumiu este papel. A tradição, com raízes suecas, inclui a escolha anual de uma jovem para representar Santa Lúcia, vestida de branco com uma coroa de velas, levando luz à escuridão. Após a nomeação, a jovem de 20 anos destacou “a importância de representar o multiculturalismo e mostrar que Santa Lúcia pode ter diferentes rostos.”

Mas a eleição de Daniela Owusu desencadeou uma onda de ataques racistas dirigidos à jovem, que recebeu milhares de mensagens com teor discriminatório, aludindo à sua cor de pele. No entanto, a jovem recebeu também um grande apoio da população finlandesa e de Folkhalsan, organização não governamental (ONG) que realiza o festival.

A Folkhalsan frisa que “trabalha ativamente em prol da diversidade e da inclusão, contra o racismo”, garante Anna Hellerstedt, líder da ONG. Por isso, denunciou os insultos às autoridades e pondera tomar ações legais neste caso. A família da jovem, que também recebeu mensagens racistas, já entrou em contacto com a polícia, noticia a Yle, cadeia de rádio e televisão pública finlandesa.

A polémica chegou mesmo ao governo. O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo,  pronunciou-se sobre o caso, pedindo desculpas publicamente a Daniela Owusu pelos ataques sofridos. E, à margem de uma visita ao parlamento, onde o coro de Santa Lúcia atuou, salientou o objetivo de construir uma Finlândia justa e segura, refere o jornal britânico The Guardian.

Os responsáveis da Folkhalsan, agradeceram o apoio demonstrado pelo público a Daniela e destacaram que a maioria dos finlandeses rejeita o racismo. “Vocês são a maioria e o vosso empenho mostra que existe uma forte opinião pública contra o racismo”, referiu Viveca Hagmark, diretora da organização.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.