Ao terceiro jogo, a segunda vitória. Rui Borges continua em grande plano frente aos rivais diretos e, depois de ter vencido o Benfica sem sofrer golos (casa, 1-0), repetiu o mesmo esta terça-feira frente ao FC Porto (1-0). Pelo meio, só o V. Guimarães conseguiu parar o seu antigo treinador (fora, 4-4). A vitória frente aos dragões permitiu aos leões apurarem-se pela oitava vez para a final da Taça da Liga, na qual não marcavam presença desde 2022, altura em que perderam precisamente diante do conjunto portista.
Com Gyökeres, a única desconfiança é quantos são (a crónica do Sporting-FC Porto)
A partida que inaugurou mais uma final-four de Leiria ficou ainda para a história por outro motivo. Até esta terça-feira, Rui Borges ainda não tinha somado qualquer vitória na Taça da Liga. À quinta temporada e à oitava tentativa, o técnico sportinguista lá conseguiu vencer, colecionando ainda três empates e quatro derrotas, a última das quais nos quartos de final desta temporada, em casa do Sp. Braga (2-1).
“Entrámos bem, depois fomos caindo e perdendo um ou outro comportamento defensivo e deixámos o FC Porto entrar entrelinhas. Por vezes, a linha defensiva baixou demasiado cedo e criou esse espaço. [O FC Porto] teve dois remates, mas depois fomos equilibrando o jogo. Foi uma primeira parte muito equilibrada, faltou acertar um ou outro comportamento defensivo e em termos ofensivos perceber e tomar decisões em que podíamos ferir mais o FC Porto. Senti que nos faltava um bocadinho de energia, física talvez, foi o que pedi ao intervalo. Ajustámos, entrámos muito bem na segunda parte e fizemos uma segunda parte muito boa até aos últimos 10, 15 minutos. Perdemos fulgor físico, mas a equipa não perdeu organização”, começou por analisar o treinador leonino na flash-interview da SportTV.
????????Rui Borges conquistou a primeira vitória na Taça da Liga:
1 vitória
3 empates
4 derrotasNesta edição tinha sido eliminado pelo SC Braga nos quartos-de-final pic.twitter.com/ZjG299UElF
— Playmaker (@playmaker_PT) January 7, 2025
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Mais à frente, Borges foi instado a analisar as exibições individuais de Fresneda e Maxi Araújo, as duas novidades para esta meia-final. “Estou satisfeito com toda a equipa. A malta teve um comportamento fantástico e uma atitude competitiva muito boa. Foi uma segunda parte na qual fomos muito mais rigorosos e concentrados, e a energia veio mais ao de cima. Nos primeiros 25 minutos da segunda parte fomos claramente superiores ao FC Porto, com muita qualidade. O Maxi fez um grande jogo, tem uma energia própria, que era preciso. O Iván [Fresneda] não tinha minutos, mas fez um grande jogo, foi muito competente e percebeu claramente o que tinha de fazer. Estou muito feliz pela capacidade de resposta dele. Acreditamos imenso nele”, assumiu.
“Matheus Reis? Infelizmente é o único senão do jogo. Era um dos casos que nos últimos dias passou por algum descanso por causa das gripes. Achámos que podíamos correr o risco e fisicamente sentia-se bem. O futebol é isto. Benfica ou Sp. Braga? Estou mais preocupado com o descanso dos meus jogadores. Preciso de recuperá-los para podermos dar uma resposta muito boa, idêntica à que demos hoje [terça-feira], no sábado [na final]. Independentemente do adversário, estou mais preocupado com o que podemos controlar e ajudar a nossa equipa”, concluiu Rui Borges.