O ministro da Administração Interna garantiu esta terça-feira que Portugal está preparado para época de incêndios, mas que o fundamental é reduzir as ignições que, em 2013, atingiram 400 por dia.

Uma conclusão já trazida a público pelo relatório “Os grandes incêndios florestais e os acidentes mortais ocorridos em 2013” , que analisou as várias operações de combate aos fogos florestais que, no ano passado, roubaram a vida a onze bombeiros.

Impõe-se “melhorar a integração e articulação de todas as entidades envolvidas no sistema nacional de defesa da floresta contra os incêndios” e a “sensibilidade dos cidadãos para evitar ações de risco, nomeadamente trabalhos agrícolas, florestais ou outros e, muito em especial, o uso de fogo, em dias de risco elevado a fim de reduzir o número de ignições”.

O ministro garantiu “um reforço de meios financeiros, cerca de 6 milhões” a mais do que o dispensado no ano passado. E relembrou que o dispositivo para este ano já foi apresentado. “Reduzir as ignições é que é fundamental. Quando se tem 400 ignições num dia temos o dispositivo dispersos por muitas coisas”, realçou.

“Vai haver mais meios aéreos, vai haver também constituição de mais equipas de bombeiros, num total de 250, que vão estar em permanência no combate aos incêndios florestais”, revelou.

O ministro falava em Braga, à margem de uma ação no âmbito da Capital Jovem da Segurança Rodoviária. “Estamos preparados no quadro do dispositivo que temos. Quando temos, como tivemos o ano passado, dias com 400 ignições, evidentemente qualquer país tem dificuldades em lidar com essa realidade”, alertou.

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