Podia ser como a história do copo meio cheio ou meio vazio: o cabelo está solto e como acordou de manhã ou está penteado e aquilo ali atrás é um apanhado que demorou tempo a fazer? A acreditar nas tendências, ganha a versão dos otimistas. Solução de recurso para quem está em casa e agarra no primeiro elástico que encontra na gaveta, o carrapito de inspiração oriental foi visto em cabeças encaloradas no último verão e entretanto já conquistou a sua própria elegância e tem aparecido também em passadeiras vermelhas.
Gwen Stefani, Kendall Jenner, Demi Lovato, Margot Robbie, Jennifer Lopez e Diane Kruger são apenas alguns dos nomes que passeiam nas cabeças o Super Homem dos cabelos. É um rabo de cavalo? Não. É um bun daqueles que os mais mauzinhos dizem que equivale a um donut no alto da cabeça? Não. É qualquer coisa ali no meio. Algumas revistas e sites de beleza resumem-no como o look samurai, por ter ficado popular nos guerreiros japoneses: a parte de cima do cabelo puxada para trás e enrolada para dentro de um elástico, o resto solto.
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Nesses tempos que ficaram para a história como a era Edo ou Tokugawa (1603-1868), o apanhado feito pelos samurais era quase como uma coroa, um sinal de prestígio na sociedade, uma forma rápida de dizer “não sou um camponês” sem ter de mostrar a espada.
Hoje, adotado pelas mulheres (e por Justin Bieber) como tantas outras coisas roubadas aos homens, pode ser uma opção elegante mas ao mesmo tempo semi-rebelde, para além de ser bastante fácil de fazer em casa e resultar em cabelos mais curtos ou compridos, lisos ou ondulados.
É tão simples como:
- puxar as madeixas frontais do cabelo para trás;
- torcer o cabelo como se fosse um caracol ou até mesmo dobrá-lo ao meio, se não for comprido;
- prender com um elástico, de preferência pequeno e transparente.