O Estado, as empresas e as famílias portuguesas produziram mais do que gastaram em 2015. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a capacidade de financiamento da economia fixou-se em 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nos 12 meses terminados no final de 2015.

“A poupança bruta aumentou 0,2%, verificando-se um crescimento do Rendimento Disponível Bruto (RDB) da nação (0,6%) ligeiramente inferior ao aumento da despesa de consumo final da economia (0,7%)”, informou o INE em comunicado divulgado esta quinta-feira.

O INE informou que a taxa de poupança das famílias em 2015 foi de 4,2% (desacelerando um pouco no último trimestre), “traduzindo o maior aumento do consumo privado comparativamente ao observado no rendimento disponível”, diz o organismo.

Nas empresas, a capacidade de financiamento líquida “foi de 0,6% do PIB (0,5% no trimestre precedente), observando-se uma diminuição da taxa de investimento deste setor institucional para 20,1% do PIB (menos 0,3 pontos percentuais que no trimestre anterior)”.

Por outro lado, as necessidades de financiamento das administrações públicas aumentaram, passando de 3,1% do PIB no ano acabado no terceiro trimestre de 2015 para 4,4%, um défice anual final que teve uma contribuição da resolução do Banif, que valeu 1,4% do PIB em termos orçamentais, informou, também esta quinta-feira, o INE.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR