O primeiro dos sete portugueses visados pela ordem expulsão do Governo de Timor-Leste deixou hoje o país, disse à agência Lusa fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, os restantes seis elementos devem abandonar o país nos próximos dias, apesar de ainda não terem sido notificados pelos Serviços de Migração do Ministério da Segurança de Timor-Leste.

O Governo de Timor-Leste ordenou na segunda-feira aos Serviços de Migração a expulsão, no prazo de 48 horas, de oito funcionários judiciais internacionais, sete portugueses (cinco juízes, um procurador e um oficial da PSP) e um cabo-verdiano (um procurador).

No dia 24 de outubro, o parlamento timorense tinha aprovado uma resolução para suspender os contratos com funcionários judiciais internacionais “invocando motivos de força maior e a necessidade de proteger de forma intransigente o interesse nacional”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português reagiu “com profunda preocupação e desconforto” à ordem de expulsão e anunciou que vai reavaliar a participação portuguesa em programas de cooperação com Timor-Leste, especialmente em programas multilaterais nas áreas da justiça e anticorrupção.

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