O heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, que a 29 de dezembro de 2013 sofreu um grave acidente enquanto praticava esqui nos Alpes franceses, está paralisado, numa cadeira de rodas e tem problemas de memória e de fala, segundo revelou o seu antigo colega de profissão o francês Philippe Streiff a uma rádio francesa citada pelo The Telegraph.

“Ele [Schumacher] está a melhorar, mas tudo é relativo. É muito difícil. Não consegue falar (…) tem problemas de memória e de fala”, afirmou Streiff, também ele numa cadeira de rodas depois de ter sofrido um grave acidente durante os testes de pré-época daquela modalidade no Brasil.

A porta-voz de “Schumi”, como era conhecido nas pistas, desvalorizou as declarações do francês, descrevendo-as como “opiniões dele”. Sabine Kehm escusou-se, porém, a comentar o verdadeiro estado de saúde do piloto alemão.

Michael Schumacher esteve 6 meses em coma depois de ter batido violentamente com a cabeça numa rocha quando praticava esqui com o seu filho de 14 anos, em Meribel. O piloto de 45 anos foi imediatamente transportado para o Hospital de Moutiers e depois transferido para o Hospital de Grenbole, especializado em lesões cranioencefálicas, onde foi submetido ao estado de coma induzido.

A 4 de abril deste ano, Schumacher acordou finalmente, mostrando sinais de alguma “consciência”, segundo revelou na altura a sua porta-voz. Seguiu-se depois um longo período de recuperação no Centro Hospitalar Universitário de Vaud, perto de Lausana, na Suíça, para onde foi transferido no início de junho. Até que a 9 de agosto abandonou definitivamente o hospital, encontrando-se agora a recuperar e a receber tratamento médico em casa.

No entanto, apesar de ter deixado o hospital, a família de “Schumi”, garantiu num comunicado que “não deveria ser assumido que esta mudança se deveu a grandes mudanças no seu estado de saúde” e que a lenda da fórmula 1 “tem ainda um longo e difícil caminho a percorrer”.

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