Portugal é, “na verdade, um país muito mais preparado do que [a forma] como é visto, muitas vezes, fora de Portugal.” As palavras são de Filipe de Botton, presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa, naquele que foi o discurso de abertura do segundo encontro anual dos conselheiros, esta segunda-feira, em Cascais.

O administrador da Logoplaste começou por lembrar que uma das principais missões do Conselho da Diáspora, lançado a 26 de dezembro de 2012 – como resultado de um desafio lançado pelo Presidente da República -, é o de “estimular uma nova arquitetura e um novo relacionamento”, para que os gestores de topo espalhados pelo mundo possam fazer “mais e melhor” pela imagem de Portugal no exterior.

“Sentimos que temos feito grandes progressos”, adiantou o presidente do Conselho da Diáspora, acrescentando que um dos objetivos destes encontros é que a diáspora conheça “as grandes potencialidades” do país.

Filipe de Botton adiantou ainda que a diáspora mantém o “empenho de trazer novas ideias para Portugal” e que mantém o repto lançado por Cavaco Silva em 2012, de projetar no exterior a realidade de Portugal.

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Esta segunda-feira, decorre o segundo Encontro Anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, rede mundial de portugueses, onde além dos conselheiros de Portugal no mundo, estão presentes líderes empresarias, membros do Governo e outras personalidades de instituições nacionais. A sessão de encerramento será presidida pelo Presidente da República.

No encontro irão ser lançados dois novos temas, na sequência de discussões do ano passado:

  1. Portugal como Plataforma de Exportação de Serviços: o que fazer para acelerar;
  2. Promoção da Doença e Prevenção da Saúde.

Para este encontro, Filipe de Botton, afirmou que “a nossa grande preocupação centra-se em deixar clara a mensagem de que Portugal tem um desafio de crescimento e de investimento que pode ser vencido através de mais ambição e de uma abordagem mais focalizada numa estratégia consistente com os pontos fortes do país (…)”.

O presidente da diáspora disse, ainda, que é ideia da Diáspora “deixar pistas claras – uma sugestão de ‘road map’ – para serem seguidas e que representem as melhores práticas internacionais ao dia de hoje nestas áreas, mas sobretudo que permitam a Portugal crescer de forma mais rápida e sustentada”.

Fundado em dezembro de 2012 com o propósito estreitar as relações entre Portugal e a sua diáspora, o Conselho da Diáspora Portuguesa conta com 71 Conselheiros dispersos por 20 países, com posições relevantes em organizações empresariais, na cultura, ciência e participação política