O Al Ain venceu esta terça-feira o River Plate no desempate por grandes penalidade (5-4), após um empate a dois no tempo regulamentar e prolongamento, e apurou-se para a final do Mundial de clubes de futebol.

O anfitrião da prova surpreendeu os argentinos, recentes campeões sul-americanos, depois de baterem os compatriotas do Boca Juniors na final da Taça Libertadores, e espera agora pelo resultado da outra meia-final, entre os campeões europeus Real Madrid e japoneses do Kashima Antlers, para conhecer o adversário na final.

Num jogo renhido, o sueco Berg adiantou a equipa dos Emirados Árabes Unidos logo aos três minutos, mas um ‘bis’ do colombiano Santos Borré em cinco minutos, aos 11 e aos 16, deu a volta ao marcador.

No segundo tempo, o brasileiro Caio igualou a contenda aos 51, e o River falhou uma grande penalidade que lhe daria o 3-2, quanto ‘Pity’ Martínez rematou à barra aos 69, com o prolongamento a não desfazer a igualdade.

No desempate por grandes penalidades, o Al Ain converteu todos os cinco penáltis, sendo que o ex-Benfica Enzo Pérez permitiu a defesa a Khalid Eisa, quando os argentinos não podiam falhar.

O Al Ain, que no sábado vai disputar o título, é o quarto clube de fora da Europa e da América do Sul a jogar a final de um Mundial, depois dos congoleses do TP Mazembe, dos marroquinos do Raja Casablanca e dos japoneses do Kashima Antlers, que, na quarta-feira, tentam repetir o feito de 2016 ao defrontar o Real Madrid.

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