Dos voos previstos até às 17h00 no primeiro de dez dias de uma greve convocada pelo Sindicado dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), 69,75% realizaram-se, revelou a porta-voz da TAP, Carina Correia. De acordo com a mesma fonte, “nos voos operados em equipamento TAP, 155 foram realizados e 31 cancelados, enquanto nos voos em equipamento Portugália se realizaram 11 e se cancelaram 41”.

Em termos percentuais, na TAP registaram-se 83,3% dos voos e, na Portugália, 21,1%, o que resulta numa maior adesão à greve na Portugália. Segundo Carina Correia, este facto “causa estranheza, já que a reposição de diuturnidades e o cumprimento do acordo de 1999”, que dá aos pilotos direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização, “não se aplica à Portugália”.

Ainda de acordo com a porta-voz da TAP, os voos contabilizados até às 17h00 representam “75 a 80% da operação prevista, uma vez que há pouco mais de 300 voos programados no total do dia, ou seja, até à meia-noite”.

Contactado pela agência Lusa, o SPAC não avançou novos números relativos à paralisação que teve início à meia-noite, como forma de protesto por os pilotos considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem o de 1999.

 

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