Seis dos sete dirigentes ou ex-dirigentes da FIFA detidos num caso de alegada corrupção rejeitaram a extradição para os Estados Unidos, anunciou o ministério da Justiça da Suíça.

“Para os indivíduos que estão a contestar a extradição, [o ministério da Justiça] vai pedir aos Estados Unidos para submeter um pedido formal de extradição dentro do período de 40 dias previsto no tratado bilateral de extradição”, refere o ministério, em comunicado.

De acordo com o mesmo documento, “os procedimentos de extradição vão recomeçar assim que os pedidos forem recebidos”.

O ministério revelou ainda que um dos sete detidos disse estar preparado para a “extradição simplificada”, que, caso seja aprovada, permitirá a sua “entrega imediata” às autoridades norte-americanas.

Sete dirigentes ou ex-dirigentes da FIFA foram hoje detidos pela justiça da Suíça, por acusações de corrupção, quando se encontravam num hotel na cidade.

Estes sete indivíduos fazem parte de um grupo de nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA indiciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, acusados de conspiração e corrupção durante os últimos 24 anos.

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Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão, assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).

Os outros dirigentes indiciados são o brasileiro José María Marín, o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão.