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Albânia não esteve presente na última edição do Europeu, depois da estreia em fases finais na edição de 2016 (com uma vitória diante da Roménia)
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Albânia não esteve presente na última edição do Europeu, depois da estreia em fases finais na edição de 2016 (com uma vitória diante da Roménia)

ATTILA KISBENEDEK

Albânia não esteve presente na última edição do Europeu, depois da estreia em fases finais na edição de 2016 (com uma vitória diante da Roménia)

ATTILA KISBENEDEK

Albânia (Grupo B). O teste sem pressão à vitória de um algoritmo que se vai tentar intrometer no "grupo da morte"

Águias alargaram base de recrutamento com atletas nascidos fora do país mas com família albanesa, deram salto competitivo e vão agora tentar furar de novo lógica do "grupo da morte" com novo milagre.

Primeiro, ainda com Gianni De Biasi no comando da equipa, a soma de várias partes levou à construção de um “milagre” que teve como ponto alto a presença na fase final do Europeu de 2016 (com uma eliminação na fase de grupos mas com um triunfo diante da Roménia). Agora, com Sylvinho na liderança da equipa técnica, a Albânia foi mais longe e juntou à segunda participação numa fase final a vitória no grupo de apuramento que tinha Rep. Checa e Polónia com apenas uma derrota em oito jogos. Pelo meio, quando Christian Panucci era treinador e trabalhava com Alarico Rossi, foi criado o “algoritmo”. Os resultados estão à vista.

Além da falta de cultura futebolística, as Águias tinham um problema a nível de recrutamento que começou a ser desbravado dentro do possível a partir de 2017, quando Ivan Balliu, lateral direito nascido na Catalunha que passou pelo Arouca, assumiu a cidadania albanesa por ter uma avó nascida no país. Estava lançada a primeira semente para um trabalho que foi germinando com o passar dos últimos anos, com os responsáveis a ganharem através do tal algoritmo um sem número de oportunidades junto de jogadores que poderiam ter nascido na Macedónia, na Alemanha ou na Grécia mas cumpriam os requisitos para obter o passaporte da Albânia. A base de dados foi crescendo, com cerca de metade de convocados nascidos fora do país.

Isso ajudou a seleção surpresa a ganhar competitividade, a par da presença de vários jogadores na Serie A e na Premier League, mas até assim o próximo “milagre” que se segue é bem maior: passar naquele que está a ser descrito como o “grupo da morte” com Espanha, Croácia e Itália. “Somos alma e coração”, costuma dizer Sylvinho, selecionador que assumiu o comando da equipa no ano passado e que vai ter mais um grande teste a par das passagens por Lyon e Corinthians como técnico principal depois de vários anos como técnico adjunto no Inter e no Brasil, entre outros. Pressão? Abaixo de zero. Se a Albânia perder os três encontros, não será propriamente uma surpresa para ninguém. É nisso também que o brasileiro, que é o treinador com maior percentagem de vitórias pela seleção (45,5%), vai apostar para chegar onde a equipa nunca chegou.

Albânia conseguiu segundo apuramento para uma fase final do Europeu a ganhar o grupo de qualificação com Rep. Checa e Polónia

BI

  • Ranking FIFA atual: 66.º
  • Melhor ranking FIFA: 22.º (agosto de 2015)
  • Alcunha: Kuqezinjtë (Os Vermelhos e Pretos)
  • Presenças em fases finais: 1
  • Última participação. Fase de grupos no Europeu de França, em 2016
  • Melhor resultado. Fase de grupos no Europeu de França em 2016
  • Qualificação. Apuramento direto como primeiro classificado do grupo E com Rep. Checa, Polónia, Moldávia e Ilhas Faroé
  • O que seria um bom resultado? Passar a fase de grupos

Jogos em 2024

  • Jogo particular, 22/3: Chile (neutro), 3-0 (D)
  • Jogo particular, 25/3: Suécia (fora), 1-0 (D)
  • Jogo particular, 3/6: Liechtenstein (casa), 3-0 (V)
  • Jogo particular, 7/6: Azerbaijão (casa), 3-1 (V)

O onze

  • 4x3x3: Berisha; Hysaj, Djimsiti, Ismajli, Mitaj; Ramadani, Asllani, Bajrami; Asani, Seferi e Broja

O treinador

  • Sylvinho (brasileiro, 50 anos, desde 2023)
  • Outros clubes/seleções: Lyon e Corinthians

Sylvinho, antigo campeão europeu que passou por Arsenal, Barcelona e Manchester City, é o técnico com melhor percentagem de vitórias da Albânia

O craque

  • Kristjan Asllani (22 anos, médio do Inter)
  • Outros clubes: Empoli

A revelação

  • Mario Mitaj (20 anos, lateral do Lokomotiv Moscovo)
  • Outros clubes: AEK Atenas B e AEK Atenas

O mais internacional e o maior goleador

  • Lorik Cana (93 internacionalizações) e Erjon Bogdani (18 golos)

Kristjan Asllani, jovem médio do Inter, é uma das principais figuras da Albânia no Europeu

Mattia Ozbot

Os 26 convocados

  • Guarda-redes (3): Etrit Berisha (Empoli), Strakosha (Brentford) e Kastrati (Cittadella)
  • Defesas (9): Aliji (Voluntari), Ajeti (Cluj), Baliu (Rayo Vallecano), Djimshiti (Atalanta), Hysaj (Lazio), Ismajli (Empoli), Kumbulla (Sassuolo), Mihaj (Famalicão) e Mitaj (Lokomotiv Moscovo)
  • Médios (8): Abrashi (Grasshoppers), Asllani (Inter), Bajrami (Sassuolo), Medon Berisha (Lecce), Gjasula (Darmstadt), Laçi (Sparta Praga), Muçi (Besiktas) e Ramadani (Lecce)
  • Avançados (6): Asani (Gwangju), Broja (Fulham), Daku (Rubin Kazan), Hoxha (Dínamo Zagreb), Manaj (Sivasspor) e Seferi (Baniyas)

O centro de estágio

  • SportCentrum Kaiserau, em Kamen

A ligação a Portugal

Não é muito habitual, também acontece. Pela primeira vez na história o Famalicão vai estar representado numa fase final do Campeonato da Europa, neste caso com a presença do central Enea Mihaj. O jogador, que é internacional pela Albânia desde 2018, chegou ao conjunto minhoto em 2022 vindo do PAOK da Grécia, teve uma primeira temporada de 2022/23 a fazer 35 encontros e, apesar de ter baixado essa fasquia na presente época (18), é um dos indiscutíveis nas escolhas de Sylvinho, lutando agora com Ismajli e Marash Kumbulla por uma vaga no eixo recuado da equipa onde deverá estar garantido Berat Djimsiti.

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