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Apple voltou a abrir as portas da sede para um “evento especial” que complementou a programação da conferência Worldwide Developers Conference (WWDC).

Getty Images

Apple voltou a abrir as portas da sede para um “evento especial” que complementou a programação da conferência Worldwide Developers Conference (WWDC).

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Da saúde à produtividade, Apple lança mão cheia de atualizações de software

O software foi a estrela da companhia do evento anual dedicado a programadores da Apple, mas isso não foi sinónimo de uma apresentação sem novos equipamentos.

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Depois de dois anos sem eventos presenciais no quartel-general de Menlo Park, na Califórnia, a Apple voltou a abrir as portas da sede para um “evento especial” que complementou a programação da conferência Worldwide Developers Conference (WWDC). Ainda assim, as entradas em Menlo Park foram limitadas e a apresentação principal, transmitida à escala global, repetiu a fórmula anterior – pré-gravada para transmissão e com direito a créditos focados no respeito às regras anti-Covid a rolar no final do vídeo.

Houve ainda outra fórmula que não sofreu mexidas: a aposta nesta conferência como o momento-chave da tecnológica norte-americana para mostrar o que aí vem a nível de software, com um leque de atualizações que vão dotar os equipamentos da empresa de mais funcionalidades.

O desfile de novidades teve no iOS 16, o sistema operativo dos iPhone, uma das principais estrelas, mas também foi dado destaque a mais funcionalidades no software do iPad, do Apple Watch ou dos computadores MacBook.

O esperado iOS 16 e a produtividade a chegar ao iPad

O novo sistema operativo para o iPhone, o iOS 16, era a grande certeza desta apresentação. E foi logo por aí que a Apple arrancou, revelando a primeira grande mudança: uma maior capacidade de personalização no ecrã de bloqueio.

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A ideia é que o utilizador consiga personalizar não só a forma como são apresentadas ferramentas clássicas, como o relógio, mas também a forma como interagem com a imagem escolhida pelo utilizador para o ecrã quando o telefone está bloqueado. Além disso, poderão ser adicionados widgets mais adequados às preferências de cada um, sejam lembretes ou indicadores de atividade física.

O novo aspeto do ecrã de bloqueio no iOS 16.

O iOS 16 vai também apresentar a ferramenta “Live Activities”, em que poderá acompanhar uma série de acontecimentos – desde a evolução numa corrida até ao estado de uma refeição pedida através da Uber Eats. Temas como resultados de competições desportivas também vão entrar nesta lista de funcionalidades que ganham espaço no ecrã de bloqueio.

As notificações também vão ser alvo de atualização, passando para a área inferior do ecrã – para não atrapalhar a informação personalizada que o utilizador escolha ter no resto do ecrã.

“Reimaginámos o aspeto e como o ecrã de bloqueio funciona com novas funcionalidades entusiasmantes que vão torná-lo mais personalizável e útil."
Craig Federighi, vice-presidente da Apple para a área de engenharia de software.

Às mensagens, uma das aplicações mais usadas no iOS, a dona do iPhone promete fazer chegar “três das funcionalidades” mais pedidas pelos utilizadores: a possibilidade de editar mensagens para corrigir gralhas, o cancelamento de envios de mensagem e ainda marcadores para não se esquecer de responder mais tarde. São pelo menos três as novas funcionalidades que vão chegar ao serviço de mensagens do iPhone com o iOS 16.

No que toca ao sistema operativo do iPad, está garantida a chegada da aplicação weather, que até aqui tem ficado de fora deste equipamento. A Apple promete tirar partido da totalidade do ecrã para apresentar informação sobre o estado do tempo, com animações a acompanhar.

Mas a grande novidade no iPad está ligada à produtividade e à colaboração, através de uma ferramenta chamada FreeForm. A ideia é que seja possível não só uma série de utilizadores verem em simultâneo uma tela em branco, com integração do Apple Pencil, mas também ter uma vertente de videochamadas, através da integração do FaceTime.

Há ainda novidades nas mensagens no iPad, já que os utilizadores podem colaborar e gerir conteúdo partilhado em diversas aplicações, como a Keynote, Numbers ou a Pages, ou ainda o browser Safari. O convite para colaborar pode, por exemplo, chegar através de mensagem, que dará logo acesso a documentos, folhas de cálculo e outros projetos a quem a receber ou estiver num determinado grupo.

Mais visuais para os relógios e lembretes de medicação

O watchOS, o sistema operativo que permite controlar os Apple Watch, também marcou presença na lista de novidades deste ano. Também aqui a componente visual foi uma parte importante da apresentação, com a possibilidade de mais configurações para os ecrãs dos relógios.

Além de quatro novas faces para estes equipamentos, a Apple promete versões “modernizadas” de alguns dos ecrãs com a chegada do watchOS 9.

A app Workout foi alvo de melhorias, a pensar nos atletas – especificamente para os triatletas, haverá um novo tipo de treino para registar a informação recolhida durante a prática de vários desportos. A Sleep, que permite aos utilizadores fazer o registo de horas de sono e analisar as diferentes fases de sono, também sofreu um ligeiro ajuste.

Ainda na área da saúde, a Apple lança a Medications, uma aplicação virada para o registo de medicação. Os utilizadores poderão indicar os medicamentos que tomam de forma regular e receber lembretes para tomar a medicação à hora certa. E adicionar um novo remédio à lista pode ser tão simples quanto começar a escrever o nome de um fármaco numa lista de sugestões ou tirando uma fotografia à embalagem.

Ao fazer o registo da medicação, caso tome mais do que um medicamento, pode receber alertas sobre a forma como determinados fármacos interagem uns com os outros. Também é possível fazer partilha de dados de medicação com outros utilizadores, uma funcionalidade mais virada para as famílias.

Embora tenha sido incluída na lista de novidades do Apple Watch, esta aplicação poderá ser usada mesmo por quem não tenha este equipamento.

A aposta nos pagamentos BNPL

A Apple não ficou indiferente ao “boom” das soluções de “buy now, pay later” (BNPL), que podem ser traduzidas por “compre agora, pague depois”. Esta modalidade de pagamentos parcelados, cada vez mais usada no comércio eletrónico, está a conquistar um número crescente de adeptos e tem em empresas como a sueca Klarna um dos nomes mais relevantes.

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Nesta conferência, entre as novidades que vão chegar ao Apple Pay, o serviço de pagamentos da tecnológica, conta-se uma solução para dividir as compras em modalidades sem juros, através do Apple Pay Later. Os utilizadores poderão dividir o valor total de uma compra em até quatro vezes, com a promessa de uma compra livre de juros ou comissões.

Mas, ao contrário de outros serviços do género, os futuros utilizadores deste serviço de BNPL da Apple só vão ter seis semanas para pagar, de acordo com a informação transmitida pela empresa na apresentação. Além disso, existirá ainda a possibilidade de antecipar o pagamento, gestão que pode ser feita através da carteira digital da Apple, a Wallet. Será a partir daí que estarão visíveis informações sobre as datas limite de pagamento e uma visão alargada sobre os montantes em falta.

O lançamento deverá acompanhar a chegada do iOS 16, mas só para os utilizadores do Apple Pay no mercado dos Estados Unidos. O comunicado da Apple, lançado após o fim da apresentação, especifica que “o Apple Pay Later está disponível em todo o lado em que o Apple Pay seja aceite online ou em aplicações”, recorrendo à rede de pagamentos da Mastercard.

Quando chegam as novidades de software?

A empresa já divulgou as fases de disponibilização gradual destas atualizações. Os programadores incluídos na fase beta de testes destas atualizações vão poder experimentar já esta segunda-feira algumas das funcionalidades.

A próxima versão beta, que estará disponível para um público mais alargado, será disponibilizada em julho. Os restantes utilizadores só vão poder experimentar as novas ferramentas daqui a alguns meses, com a Apple a prometer disponibilizar as atualizações no outono.

Dois novos MacBook com processador M2

Esta foi a ocasião da Apple para não só divulgar um novo processador, o M2, que sucede ao M1, mas também apresentar os primeiros dois produtos da linha a receber este novo componente.

O primeiro foi o MacBook Air, que promete ser mais fino “de todos os ângulos”. O novo MacBook Air tem um ecrã de 13,6 polegadas e ainda a promessa de uma câmara de 1080p, especialmente útil depois de uma pandemia que fez disparar as videochamadas.

O novo MacBook Air com processador M2.

Com a inclusão do novo processador, o segundo da linha da Apple para computadores, fica a promessa de um equipamento onde a portabilidade não condena a performance – pelo menos na lógica da Apple, que promete um equipamento “mais rápido e leve”.

Na linha Pro, o MacBook de 13 polegadas também ganhou uma versão atualizada onde conta com o novo processador.

A loja da Apple para Portugal já está atualizada com os preços destes novos equipamentos para o país que, como é habitual, são mais dispendiosos face aos preços dos Estados Unidos. O MacBook Air com o processador M2 vê os preços a arrancar nos 1.529 euros. Já o MacBook Pro de 13 polegadas arrancará nos 1.629 euros.

O MacBook Pro de 13 polegadas também foi alvo de atualização.

Ainda no domínio dos computadores, a Apple levantou a ponta do véu sobre o novo sistema operativo macOS, que recebeu o nome de Ventura. Aqui a ferramenta que salta à vista é a Stage Manager, que promete ajudar a manter janelas e ficheiros em ordem de uma forma automática. Se o utilizador quiser estar o mais concentrado possível e esconder informação que não seja essencial, pode apenas focar-se numa única aplicação e tudo o resto será “arrumado” ao canto do ecrã. A Stage Manager estará também disponível no iPad, anunciou a companhia.

Apple revela atualizações de software e dois novos computadores

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