910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O Mama Shelter Lisboa abriu no dia 12 de janeiro e é primeiro hotel da cadeia na Península Ibérica
i

O Mama Shelter Lisboa abriu no dia 12 de janeiro e é primeiro hotel da cadeia na Península Ibérica

Francis Amiand

O Mama Shelter Lisboa abriu no dia 12 de janeiro e é primeiro hotel da cadeia na Península Ibérica

Francis Amiand

Para dormir, para comer ou para fazer a duas coisas: o Mama Shelter já abriu portas

Há mais um hotel em Lisboa? Há, pois. Mas o Mama Shelter sabe que a concorrência está sempre a crescer. Por isso decidiu fazer algumas apostas. O restaurante e a filosofia familiar são as principais.

Para quem passa na rua, as grandes janelas que deixam ver o interior do restaurante chamam a atenção pela explosão de cores, mas quando se entra no Mama Shelter Lisboa a experiência visual ganha uma dimensão de 360º. O hotel abriu no dia 12 de janeiro e é o primeiro membro do grupo na Península Ibérica. Para quem não conhece, trata-se de uma marca francesa fundada pela família Trigano em 2008, em Paris. A empresa mantém-se familiar e é também esse o ambiente que quer ter nos seus hotéis. Depois de sete unidades em França, de estar presente em outras cinco cidades europeias, em Los Angeles e no Rio de Janeiro, a capital nacional é a abertura mais recente. O projeto já estava a ser pensado antes da pandemia e esta não o travou.

E porquê Lisboa? “Lisboa é uma das cidades mais cool da Península Ibérica”, responde o diretor geral do novo hotel. Henrique Tiago de Castro conta que esteve 10 anos a viver fora de Portugal e durante esse tempo passou por sete países e pelos grupos Intercontinental e Accor, até regressar a casa com uma generosa experiência em hotelaria. Diz ao Observador que o começo do novo hotel foi muito melhor do que esperava, “principalmente, na restauração”. Arrancaram com 50 colaboradores, mas precisam de mais e continuam a contratar. A equipa é diversificada e composta por pessoas com experiência em diferentes contextos hoteleiros. “A minha ambição, tendo estado fora, foi criar uma equipa o mais diversa possível para tentar recriar uma cultura portuguesa, mas também com inspiração internacional.”

O grupo Mama Shelter gosta de ter os seus hotéis em cidades e bairros com história e abraçá-la dentro do espaço do hotel. Em Lisboa estão numa zona agitada e central da cidade, entre o Príncipe Real e a Avenida da Liberdade, onde a Avenida Alexandre Herculano se cruza com a Rua do Vale de Pereiro. A decoração do hotel é tema obrigatório, porque se apresenta como uma “abordagem excêntrica, atrevida, animada e acessível à hospitalidade”, e ficou a cargo do Mama Design Studio, a equipa de arquitetura e design de interiores do grupo, como acontece com todos os hotéis. A experiência visual cruza o estilo boémio e pop da cadeia com a herança marítima portuguesa.

Nove pisos acima da calçada lisboeta abrirá em abril o rooftop com vista ampla sobre a cidade. Por agora as amplas janelas e os terraços permitem observar a agitação daquela zona da cidade

Francis Amiand

Na fachada do edifício brilham os azulejos Viúva Lamego e há mais referências portuguesas. As peças Bordallo Pinheiro estão em exibição no restaurante e até nos quartos. O mármore branco do bar é de Estremoz. E os peixes da decoração foram “pescados” nas aventuras marítimas da nossa História. Mas há mais. Como a carta do restaurante que recria um painel de azulejos e as chaves dos quartos, que se inspiram nas chaves das antigas latas de sardinha.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Em sete pisos há 130 quartos em quatro tipologias: S, M, M com terraço e L. Em cada um deles, os padrões coloridos dos tecidos convivem alegremente com peças Bordallo Pinheiro e máscaras pousadas sobre os candeeiros, que desafiam a brincadeira. A estrela é a “cama de hotel de 5 estrelas” e talvez também as grandes janelas para a cidade. Na casa de banho as amenities são sólidas e sem plásticos, em busca do mínimo impacto ecológico possível.

Os quartos. Em sete pisos há 130 quartos em quatro tipologias: S, M, M com terraço e L, todos partilham a decoração arrojada

Francis Amiand

Para quem não procura um quarto, a maior atração vai ser o restaurante, um espaço com especial importância nesta cadeia de hotéis. Uma sala de refeições onde se servem, atualmente, pequeno-almoço, almoço e jantar e, a partir de 20 de março, também brunch. Há ainda espaço para uma zona a que chamam cantina, dedicada a jantares de grupo e munida de grandes mesas de madeira, e um palco para música ao vivo. A decoração funciona como anfitriã que convida a entrar neste espaço para o descobrir. Este restaurante cumpre a tradição de todos os outros hotéis Mama Shelter e tem o teto pintado pelo artista francês Beniloys, com a técnica de fresco e com uma série de peixes a nadar a preto e branco.

Além de ter um estilo eclético, este restaurante tem 139 lugares e procura ser inclusivo, onde todos são bem vindos, dos amigos que vão pôr a conversa em dia, aos pais que vão jantar com os filhos e ao casal que vai almoçar e não se separa do seu cão. Nas palavras do diretor geral: “Gostamos da confusão que há numa casa familiar. Daí nos chamarmos Mama Shelter, que é o abrigo da mãe”. E continua a explicar que a origem deste nome tem, precisamente, como referência “o lugar onde nos sentimos bem, onde queremos estar, normalmente é em casa das nossas mães. Pelo menos para a família Trigano, que foi quem fundou a marca”. Para abril está prometida a abertura do rooftop, nove andares acima da rua com um grelhador e um salad bar e, o mais importante, com uma vista ampla e luminosa sobre a cidade.

O restaurante. É, simultaneamente, um espaço de refeição, de convívio, um bar, uma cantina para refeições de grandes grupos e tem música ao vivo

Francis Amiand

Sobre a mesa brilham os pratos em três tamanhos, cores e temas diferentes, criados especialmente para este hotel e feitos pela Spal. A carta do restaurante partilha alguma influência de brasserie francesa com pratos bem portugueses. Na cozinha, o chef Nuno Bandeira de Lima prepara os sabores deste conceito que pretende ser híbrido, ou seja, que permite fazer uma refeição agradável e completa sem gastar um valor considerável, mas, simultaneamente, com opções para quem quiser uma experiência mais elevada e dispendiosa. Há ainda espaço para uma lista de pizzas que, diz quem conhece, são uma das atrações dos restaurantes Mama Shelter, e que até terão um serviço take away.

As tarifas de estadia começam em 89 euros por quarto, por noite. Rua do Vale de Pereiro, nº 19, 1250-189 Lisboa. Tel.: +351 210 549 899; lisboa@mamashelter.com.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.