Primeiro as más notícias: quando o outono chegar, o mais provável é ainda não haver uma vacina para a Covid-19 ou um fármaco totalmente eficaz. Por se tratar de um vírus que ataca o sistema respiratório, é provável que, tal como no caso da gripe, se verifiquem infeções sazonais. Algumas das pessoas infetadas terão de ser hospitalizadas e poderão precisar de cuidados intensivos. A maioria, no entanto, recuperará no domicílio. Uma pequena percentagem não sobreviverá à gravidade dos sintomas do novo coronavírus.
Agora, as boas notícias: nessa fase, “o vírus já terá entrado na nossa vida e vamos deixar de pensar nele, vai adaptar-se a nós e nós a ele”, assegura Miguel Castanho, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. É o que aprendemos com a história da gripe pneumónica, também conhecida como “gripe espanhola”, que há um século matou 100 milhões de pessoas. Em Portugal, estimam-se 136 mil mortes num país com seis milhões de habitantes. “A gripe não foi derrotada. Tomaram-se medidas para ir vivendo com a pandemia. E o vírus foi perdendo força”.
Se nesta altura é ainda absurdo desvalorizar o impacto da Covid-19, com a renovação do estado de emergência, em Portugal, até 2 de maio — e mais de três mil milhões de pessoas de todo o mundo em confinamento — após uma segunda ou terceira onda de infeções pelo SARS-CoV-2, segundo os investigadores, o vírus deixará de ser uma fatalidade. Isto, claro, se forem tomadas as medidas certas, como a reposição gradual da normalidade, a prática de distanciamento social ou o uso obrigatório da máscara. Mas, deixada sem controlo, uma segunda vaga será tão ou mais perigosa quanto a primeira. O que voltaria a colocar pressão nos hospitais e profissionais de saúde.
Para Adolfo García-Sastre, professor de Medicina e Microbiologia no Instituto de Saúde Global do Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, o regresso à normalidade pós-pandemia só acontecerá dentro de um ano, com ou sem vacina. E só depois de duas ou três ondas da doença. “Dentro de um ano poderemos começar a levar uma vida normal. Haverá infeções, mas será mais fácil controlá-las. Quando o número de casos começar a diminuir, é importante não cantar vitória e não sairmos logo todos para a rua, porque é fácil que o vírus volte a atacar. Teremos de voltar à vida normal aos poucos e estar preparados para isolar novamente as pessoas se for necessário”, afirmou em entrevista ao jornal El País.
Um cenário que o investigador português Miguel Castanho também antecipa. E serve-se dos terramotos para explicar como é que daqui para a frente se vive com o novo coronavírus — ambos são ameaças reais mas sem data definida. “Não sabemos em que dia é que os sismos ocorrem. Mas sabemos que são inevitáveis. É por isso que elaboramos planos de emergência antes de a terra tremer. Para estarmos preparados. Temos de começar a fazer o mesmo para as pandemias”.
O problema não é de hoje, já vem de trás. Se, por um lado, os antibióticos e vacinas revolucionaram a medicina, também é verdade que a banalização destes fármacos se tornou um problema de saúde pública. “As bactérias e os vírus foram menosprezados ao longo dos anos”, acrescenta o investigador do Instituto de Medicina Molecular. Com alguma “arrogância”, a sociedade confiou na ciência para estancar todas as doenças infectocontagiosas na sua fase inicial. Foi assim com a pandemia de gripe H1N1, em 2009. E com a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que provocou pneumonias atípicas entre 2002 e 2003. E com a MERS (Síndrome Respiratória do Médio Oriente) que atingiu o mundo em 2012.
O mau exemplo de Singapura serve de aviso
A primeira vaga de Covid-19 apanhou o mundo inteiro desprevenido. Os investigadores alertam agora os países para começarem já hoje a estudar a melhor forma de minimizar a segunda e mesmo uma terceira onda. Isto numa altura em que há maior pressão para reabrir a atividade económica, em Portugal e no mundo inteiro.
Há sinais cada vez mais evidentes de que a sociedade não suporta uma espera tão prolongada. No entanto, o desconfinamento precipitado pode abrir a porta a uma segunda vaga de contágios e a um novo lockdown, com consequências catastróficas. Veja-se o caso de Singapura: em apenas quatro semanas, um dos países com melhores resultados na contenção do novo coronavírus, tornou-se agora no território com o maior número de casos de Covid-19 no sudeste asiático. Para travar esta segunda vaga de infeções, o país prolongou a quarentena até junho (quando estava prevista até 4 de Maio).
A resposta de Singapura à pandemia chegou a ser elogiada pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus. As fronteiras foram encerradas logo no início. Os testes eram gratuitos para os residentes, o que permitiu o rastreamento de todos os que contactavam com os contaminados. As escolas mantiveram as portas abertas e a economia nunca fechou. Agora, só nos últimos três dias foram identificados três mil novos casos de Covid-19, elevando o total de infetados para mais de oito mil. Há um mês, o país contava com cerca de 300 infetados. O número de vítimas mortais mantém-se baixo, apenas 11 mortes. Dados modestos, se os compararmos com alguns países europeus ou com os Estados Unidos. Mas uma fonte de preocupação para um território com 5,7 milhões de habitantes.
O que correu mal em Singapura? Houve quem antecipasse a impossibilidade de equilibrar a economia com a saúde. Mas a resposta estava na retirada abrupta das medidas restritivas (phase-out do lockdown). Como revelam os dados: 70% dos infetados que deram origem à segunda onda de Covid-19 são imigrantes. Estima-se que o grupo seja composto por 320 mil pessoas, quase todas da Índia e Bangladesh, trabalhadores da construção. A maioria vive em grandes dormitórios, nos arredores da cidade, onde mais de 20 imigrantes partilham um quarto de 10m2. Não há espaço para o distanciamento social.
Encorajada por essas condições, a Covid-19 “espalhou-se como fogo em palha seca”, relatou à BBC Yik Ying Teo, conceituado professor de Saúde Pública. Devido ao seu tamanho, ao autoritarismo do governo e a um bom sistema de saúde, os investigadores acreditam que o país tem a capacidade para controlar a epidemia. Mas serve de exemplo aos que querem “reanimar a economia sem deixar descontrolar a pandemia”, como afirmou o primeiro-ministro António Costa durante o debate quinzenal, no Parlamento. A linha é ténue. Basta um passo em falso para deitar tudo a perder.
Se, por um lado, de acordo com os vários especialistas que o Observador contactou, é preciso libertar a atividade económica do “Grande Confinamento” (nome já atribuído a esta crise), e restabelecer uma “nova normalidade”, também é verdade que no dia em que o país começar a descomprimir, o número de infetados vai aumentar. Isso é ponto assente.
É o que confirma a especialista em Epidemiologia e Estatística, Carla Nunes. “Os números vão subir. E há um risco real de não se conseguir controlar o aumento de casos. A nossa salvaguarda é dar o apoio necessário às situações mais graves, às populações vulneráveis, que poderão necessitar de cuidados intensivos. Isso é o que vai fazer a diferença”, explica a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, que concorda com o levantamento do lockdown não só por uma questão económica mas também de saúde mental e de outras situações clínicas que estão “pendentes” devido à Covid-19.
No entanto, alerta para a forma como a sociedade tem de olhar para os números da pandemia – à medida que regressa à normalidade. “O problema desta doença é que não conseguimos ver logo o real impacto das medidas de desconfinamento na curva epidemiológica. Temos um delay de 15 a 20 dias”. Isto significa que mesmo que a reabertura da economia seja feita gradualmente, com as medidas a serem levantadas a cada duas semanas, como foi anunciado pelo primeiro-ministro, não vai ser possível fazer uma avaliação do que está a correr mal no momento. Terá de se esperar, entre 15 a 20 dias, para se perceber se as medidas adotadas para conter o surto estão a resultar. “Isto é como abrir agora a torneira e só perceber que temos uma inundação em casa daqui a duas semanas”, salienta Carla Nunes. Por isso defende que sejam aplicados sistemas de vigilâncias (com recurso a testes rápidos) aos grupos de risco, como sejam os idosos ou as crianças, já que as creches serão um dos primeiros setores a abrir portas.
Para Ana Aboim Horta, médica infecciologista do Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar do Porto, é preciso continuar a sensibilizar a população para o facto da luta contra a Covid-19 “não estar terminada”. “É provável que a inversão gradual das medidas de confinamento conduza a um aumento de novos casos. Mas poderá ser uma transmissão residual. Para isso, temos de nos comportar como se todos tivéssemos Covid-19. Essa seria a melhor forma de travar uma segunda vaga”, assume a médica. Por isso, o que mais a preocupa são as concentrações de pessoas em bares, discotecas ou jogos de futebol. E nem uma data avança para esse cenário. “É verdade que a economia não pode ficar parada, mas tão cedo não vamos ver tantas pessoas juntas”.
Portugal sobrevive a um segundo lockdown?
Este é o tema do momento. E pôs médicos e cientistas a falar de economia e economistas e empresários a comentar a curva epidemiológica. “Não são realidades inconciliáveis”, confirma Manuel Rodrigues, ex-secretário de Estado das Finanças e docente na área das Finanças no King’s College de Londres. Ele é um dos 170 subscritores de uma carta enviada ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a 13 de Abril, com 12 sugestões de medidas a tomar pelas autoridades para travar uma segunda vaga de infeções e evitar colocar os portugueses em períodos de lockdown intermitente. Um modelo seguido por Hong Kong mas que “apresenta grandes riscos para a sustentabilidade do modelo económico e financeiro do país”, assim como para as empresas e famílias, defende Manuel Rodrigues.
Em alternativa, Manuel Rodrigues aponta um modelo adotado pelo Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Países que mostram ser possível, “com medidas de contenção rigorosas e inteligentes”, manter a economia em funcionamento sem confinamento e, ao mesmo tempo, conter a propagação do vírus para um número reduzido de novos casos por dia. E salienta, em primeiro lugar, o uso obrigatório de máscaras fora de casa. E, em segundo, a capacidade de notificar as pessoas que estejam em risco por terem estado em contacto com um caso positivo. Como? Seria o delegado de saúde a solicitar às operadoras de comunicação móveis a “notificação das pessoas em risco, de acordo com os critérios de triagem e sigilo”.
Também o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, outro dos subscritores da carta, admite mudanças no mercado de trabalho para acomodar as medidas de contenção rigorosas. E dá como exemplo a AutoEuropa. A fábrica laborava com cinco mil trabalhadores, distribuídos por três turnos rotativos. A produção só parou com a pandemia. “Nesta nova normalidade, se calhar não vão estar mais de mil colaboradores nas instalações. E vão estar todos equipados com luvas, máscaras e a cumprir o distanciamento social.”
Susana Peralta, professora de Economia na Nova SBE, reconhece que, com a população ativa fechada em casa, a economia não arranca. Mas alerta para a possibilidade de o desconfinamento, por si só, não atenuar a recessão. Haverá sectores que vão continuar com negócios, no mínimo, muito reduzidos, como é o caso do turismo ou da restauração. “O vírus gerou medo entre as pessoas e elas deixaram de sair de casa. Agora, vão ter de aprender a conviver com uma infeção. E o que lhes pode dar segurança, por exemplo, é saber que os hospitais estão preparados para o caso de o número de infetados voltar a subir”.
Os números também lhe dão tranquilidade. Como não conhece os dados a que o primeiro-ministro se agarra para abrir a economia, admite que essa “opacidade na divulgação da informação” lhe transmite incerteza. “E a incerteza é a pior inimiga da economia”, acrescenta. E pede mais explicações: “Não podemos correr o risco de desconfinar de forma pouco informada. As autoridades têm de nos dizer o que está planeado caso o levantamento das medidas de contenção suscite a multiplicação de novos casos. Voltamos todos para casa?”, pergunta a professora de economia, que antecipa ainda um período de dois a três anos até se poder falar de retoma económica.
Um segundo lockdown pode ter consequências imprevisíveis, dizem os economistas. O mesmo reconheceu Manuel Carmo Gomes, professor de Epidemiologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa — e um dos académicos que colabora com a Direção-Geral da Saúde e participa nas sessões à porta fechada no Infarmed — em entrevista à Rádio Renascença. “Receio que haja alguma dificuldade na aceitação desse tipo de confinamento seguido de desconfinamento por parte da população. Preferia apostar no que a União Europeia tem sugerido em linhas gerais: ter um bom sistema de vigilância que permita detetar com rapidez os novos casos, isolá-los e fazer contact tracing (rastreio de contactos). Esse trabalho de formiguinha tem sido feito de forma extraordinária pelos nossos delegados de saúde”.
O facto de o vírus já estar a circular muito pouco na comunidade, segundo explicou Manuel Carmo Gomes, é a chave para o país desconfinar. “Quando houver os ressurgimentos, que espero que sejam localizados, o crescimento da doença não será tão rápido como o que observámos em março. É muito perigoso começar de um nível muito alto porque, se duplicar em 3 ou 4 dias, perdemos rapidamente o controlo da situação. Se começarmos num nível baixo, a duplicação ainda nos permite reagir. Mas temos de nos manter vigilantes”. É, portanto, um desconfinamento com “passinhos de bebé”. E que será apoiado na informação que os testes serológicos (que serão alargados a todo o país) vierem a revelar sobre as regiões onde há mais pessoas imunizadas e a que faixa etária pertencem.
A diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, Carla Nunes, confirma que a baixa imunidade da população portuguesa é um fator de risco acrescido no desconfinamento. Mas ressalva que foi uma “estratégia planeada” que permitiu conter o vírus e salvaguardar o sistema nacional de saúde. É por isso que é tão importante abrir a economia por setores. “Aos poucos, para ir vigiando a curva epidemiológica”.
Também o professor de Medicina Manuel Castanho vê no regresso cauteloso a melhor forma de atenuar os efeitos de uma segunda vaga de Covid-19. E aponta três razões para uma onda mais ligeira. Em primeiro lugar, e estando o vírus a circular livremente, em especial entre os assintomáticos, “as pessoas vão adquirindo imunidade de grupo”. Em segundo, o próprio vírus sofrerá alterações que lhe vão retirar alguma vantagem. Por último, e não menos importante, “o grau de preparação da sociedade para uma nova onda também será maior”. E isso significa isolar aqueles que revelam sinais da doença e os seus contactos, proteger as pessoas mais velhas e assegurar a capacidade dos hospitais para lidar com mais casos. “Não podemos é improvisar”, alerta.
Daqui a um ano, confirma Adolfo García-Sastre, mesmo que ainda não haja vacina, calcula-se que “40% a 50% da população mundial terá sido infetada”, o que dará tempo para o vírus refrear a sua propagação. “Tudo depende do número de infetados em cada onda. Quanto mais gente for contagiada na primeira, menos haverá na segunda e vice-versa”, explicou. Impossível é erradicar o vírus. “Teria de haver uma vacina eficaz e uma vacinação em massa. E isso é muito difícil de implementar”.
Todos os investigadores rejeitam agora o uso generalizado de hidroxicloroquina – usada contra a malária, a artrite reumatóide e outras doenças auto-imunes – em doentes com Covid-19. Mas admitem ser mais viável, num curto espaço de tempo, encontrar um fármaco (ou uma combinação de vários). Mesmo com um afrouxamento da regulamentação, que poderá permitir que uma vacina seja testada com sucesso e comercializada em cerca de um ano, a médio prazo a esperança está nos tratamentos com antivirais, que poderão ser decisivos para aumentar a taxa de recuperação e as hipóteses de sobrevivência dos doentes com Covid-19.
Foi esse o sentido da entrevista à BBC de David Nabarro, professor de Saúde Global no Imperial College, no Reino Unido, e membro da Organização Mundial de Saúde: “Nem sempre se desenvolve uma vacina que seja segura e eficaz contra cada vírus. Alguns vírus são muito difíceis. Para o futuro próximo, teremos de nos adaptar e encontrar maneiras de seguir com as nossas vidas com este vírus como uma ameaça constante”.
Reino Unido quer medidas de confinamento até ao final do ano
É o que já estão a fazer vários países europeus: seguir em frente. A Áustria, a Dinamarca, a Noruega e a República Checa foram os primeiros a avançar com o regresso à normalidade, depois de olharem com otimismo para a curva dos casos de contaminação por Covid-19.
O Reino Unido, um dos países mais afetados na Europa pela pandemia de Covid-19 e está relutante em levantar as medidas de confinamento. Chris Whitty, responsável pela Direção-Geral da Saúde, alertou esta quinta-feira para o facto do país ter de conviver com as medidas de confinamento pelo menos até ao final do ano. Para Whitty, a saída ideal seria com “uma vacina altamente eficaz”, ou medicamentos para tratar a Covid-19. No entanto, salientou que o caminho a percorrer entre a existência de uma vacina e a imunidade generalizada “vai ser muito longo”.
Já a Alemanha deu, esta semana, os primeiros passos no relaxamento das medidas de contenção. Reabriu espaços comerciais, numa tentativa de regresso à normalidade, depois de as medidas de restrição terem sido impostas em todo o país a 23 de março. As máscaras vão passar a ser obrigatórias nos transportes públicos e supermercados.
Espanha prolongou o Estado de Emergência até 9 de maio, mas, apesar de o número de casos e óbitos diários continuarem a crescer, o país quer levantar algumas medidas de confinamento. Para que esse alívio ocorra da melhor forma, Pedro Sánchez assumiu guiar-se pelos seis indicadores da Organização Mundial de Saúde, segundo os quais será necessário verificar a capacidade do sistema de saúde, identificar e controlar todos os infetados e manter as regras de distanciamento social e higiene. Um modelo que, como avisou Tedros Ghebreyesus, evita que “a fase de descida seja tão perigosa como a subida”.
Já os franceses vão continuar confinados por mais algum tempo. A partir de 11 de maio, o Presidente Emmanuel Macron prevê o fim “progressivo” do confinamento, com escolas a reabrirem, bem como algumas empresas. A abertura de bares, restaurantes, hotéis, cinemas e museus só deverá acontecer em meados de julho.
Em Itália, as autoridades já pensam num levantamento “gradual e controlado” das restrições. Chamam-lhe a Fase II — “coexistência com o vírus” — e poderá ser aplicada a partir 16 de maio. Isto se, até lá, não se registarem alterações na situação. Entretanto, já abriu algum comércio local enquanto as restantes atividades aguardam encerradas, pelo menos, até 4 de maio. Quem estiver a trabalhar nestes estabelecimentos é obrigado a usar máscara.