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Tasca da Memória
Rua de Ceuta 147, 4050-526 Porto. Todos os dias das 19h00 às 22h00.
Depois de dois anos por Lisboa, a Tasca da Memória tem agora morada mesmo perto da Torre dos Clérigos, na Invicta. Colocando a tradição à mesa, o novo restaurante do Wine & Books Hotels Porto mantém a essência do irmão mais velho, homenageando o património gastronómico português num ambiente acolhedor e onde o conceito da tradicional tasca se vive, mas não da forma à qual estamos habituados. Aqui, de uma tasca, ficaram os sabores — com o pão, o vinho e a sobremesa — e o convívio em torno da mesa, tudo apresentado com um toque de sofisticação.
Com capacidade para 55 pessoas, a Tasca da Memória abriu portas no início do mês de outubro para resgatar assim os sabores e tradições de gerações passadas. Como é que o faz? Com os chefs Henrique Vilarinho e Osvalde Stange Silva encarregues por manterem o restaurante fiel às raízes portuguesas, mas sem medo de inovarem. O menu apresenta-se assim como um tributo à nossa cozinha, e com uma grande carga emocional: o chef Henrique Vilarinho, responsável pela execução e direção da cozinha, trouxe para a mesa pratos que são uma parte importante da sua história familiar. A começar, o couvert (4 euros) com broa de milho, pão de massa mãe e manteiga caseira, seguido da sopa de rolabo, bivalves, algas e croutons (14 euros) e do ovo bT, com choriço de porco preto, ervilhas e pão frito (12 euros).
Nos principais, não fosse esta uma tasca portuguesa, a terra e o mar estão representados por jaquinzinhos (22 euros), servidos com arroz de tomate, como manda a tradição, bacalhau à Zé do Pipo (26 euros), açorda de gambas (26 euros), cabrito assado com arroz caldoso de cogumelos (25 euros) e carne de porco à Alentejana (25 euros). Nos pratos vegetarianos, há três opções: a abóbora assada com queijo (18 euros), a pasta fresca com cogumelos, espargos e molho de caril (18 euros) e o “bife” de couve-flôr com castanha (20 euros). Para o final, a sobremesa também anda por cá, e é bem portuguesa: há rabanada (10 euros), pão de ló (12 euros), pudim Abade de Priscos (12 euros) e mousse de chocolate (10 euros).
Exuberante
R. Jorge de Viterbo Ferreira 30, 4050-313 Porto. Todos os dias das 12h30 às 22h00.
É uma ode à diversidade que Portugal oferece. Com um menu maioritariamente vegetariano, mas sem colocar de lado a carne e o peixe, o Exuberante é o novo restaurante do Altis Porto Hotel e apresenta-se como um bistro elegante onde a aposta está nos ingredientes nacionais e sazonais. Esses são trabalhados pelos chefs André Cruz, do Feitoria, com uma estrela Michelin, e Rafaela Ferreira, que trazem até à mesa o conceito de partilha.
Juntos desenharam o menu deste espaço, plantado junto dos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, tendo como foco os vegetais mas sem nunca terem o objetivo de fazer o cliente deixar de comer carne ou peixe. A ideia é que haja uma maior variedade de pratos e, consequentemente, de sabores. Assim, dividido em quatro categorias, o menu do Exuberante conta com opções para partilhar, como a tarte de cebola assada na brasa (11 euros), do prado e do mar, como a lula grelhada com milho chimichurri (20 euros), principais de base vegetal, como o tortellini de cogumelos com cremoso de espinafres e acelgas frescas (14 euros), e sobremesas, como o granizado de limão, pêssego, pudim de leite e baunilha (6 euros).
Ikebana Izakaya
Largo de Alberto Pimentel 7, 4050-024 Porto. De terça-feira a domingo das 12h00 às 00h00.
Tem entre 40 e 50 rótulos de sake e é o novo izakaya da invicta. Pelas mãos do chef Agnaldo Ferreira, Ikebana Izakaya nasceu para homenagear a cultura japonesa enquanto um espaço que combina a bebida e o petisco, para aproveitar sem pressa e de forma casual. Celebrando assim a essência do izakaya japonês, este novo restaurante do Porto acrescenta um toque contemporâneo, misturando também aqui a cultura portuense.
Aberto tanto para almoço como para jantar, convida todos aqueles que procuram uma atmosfera descontraída, onde a música não para e a bebida não escassa. Moderno e contemporâneo, sem esquecer os pratos clássicos japoneses, o menu oferece opções como a bento box (16 euros), frango ou porco panado, acompanhado de gyosas, o gunka freestyle (12 euros), o teppanyaki de salmão (16 euros), um grelhado servido com legumes, as gyosas (7 euros), com recheio de frango e vegetais, e o katsusand wagyu (14 euros), uma sandes de pão brioche, wagyu, alface iceberg, cebola caramelizada, molho yakiniku e foie gras. Sempre com sake no copo, o Ikebana Izakaya convida ainda a provar os temakis (dos 9 aos 14 euros), o sashimi (dos 10 aos 25 euros) com peixes como o salmão, dourada, lírio, robalo, atum e toro, o ceviche de peixe branco (14 euros) ou o tartar de salmão (16 euros).
Nas sobremesas, a escolha torna-se mais fácil. São cinco as opções, todas com o mesmo preço (5 euros), e respondem aos nomes fondant de matcha, torta de yuzu, ganache chocolate, mousse mittsu okashi e tarte keeki de brigadeiro.
Blss U
R. Chã 52, 4000-165 Porto. Todos os dias das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 23h00.
“Todos os pecados começaram com uma trinca”. Quem o diz é o Blss U, o novo gastro club do Porto. De portas abertas desde 12 de setembro, o restaurante do Sé Catedral Hotel Porto convida a comer sem culpas — e até mesmo com as mãos — um menu assinado pelo chef Xavier Oliveira e com a curadoria do chef Miguel Rosa Vieira. Inspirada nos sete pecados capitais, a carta do Blss U tem como base a cozinha tradicional portuguesa com um twist, indo buscar também a cozinha do mundo.
De pecado servido à mesa, este tentador menu começa pelo pão bao recheado com leitão assado (13 euros), o croquete de arroz de pato (7,50 euros), o caldo verde (5 euros) e a espetada de caras de bacalhau assadas na brasa com citronela e lima kaffir (14 euros). Pelos principais, a gula continua com uma francesinha meio asiática (9,50 euros), com alga nori e o recheio tradicional da francesinha, uma feijoada de bacalhau (26 euros), uma caldeirada de algas e tofu com grão (15 euros) e um arroz de sarrabulo com vários tipos de cogumelos (16 euros).
Esta tentação aumenta nas sobremesas e nos cocktails. Para pecar, há abençoada abade de priscos (7,50 euros), com frutos vermelhos e gelado de maçã verde, e rabanada poveira (8 euros), com calda de aguardente que arde junto do cliente, ambas acompanhadas com qualquer uma das clássicas combinações de cocktails, como o Negroni e o Expresso Martini. Para quem procura aumentar o pecado, há o Pop You Corn (11€ euros), com Capucana, milho, mel, sumo de maracujá, bitter cítrico e cordial de lima, ou o Elixir (9,50€) com gin, Antiqua, rúcula, sumo de ananás e xarope de açúcar, sumo de lima e areia de laranja e alecrim. Tudo servido num ambiente animado, ao som da música sempre presente, e do DJ set ao vivo de quinta-feira a sábado.
L’Égoïste
Rua de Cervantes 169, Porto, Portugal 4050-289. Todos os dias das 11h00 às 23h00.
De egoísta só tem nome, uma vez que quer oferecer aos clientes uma experiência elegante e, claro, saborosa. O novo restaurante do Renaissance Porto Lapa Hotel abriu portas no final de setembro e convida a uma viagem de norte a sul pelo receituário tradicional português, mas com uma nova roupagem a pratos típicos. Por isso, não é de estranhar se, em vez de tostas, a sapateira recheada (24 euros) chegue à mesa com panquecas salgadas. De quem foi a ideia? Ao leme deste egoísta está o chef Duarte Batista que, através das vivências e memórias de infância, se inspirou para criar uma carta que tem tanto de mar como de terra.
Para partilhar, há croquetes de rabo de boi com maionese de trufa (10 euros), pica pau de novilho (16 euros), croquetes de batata trufada, maionese de tomilho e salsa (10 euros) e uma típica tábua de queijos e enchidos (24 euros). Nos snacks, sai um prego! (19 euros) e tributo à francesinha! (22 euros) e pelos principais há Zé do Pipo, onde está o bacalhau? (38 euros), o fundo do oceano (29 euros), com lula e risotto de tinta de choco, o porco à algarvia (30 euros), com amêijoas e puré de batata fumada, e sem culpa! (24 euros), gnocchi de beterraba com legumes e caril de manjericão.
Já nas sobremesas, não há promessa de que o egoísmo não ganhe. O L’Égoïste propõe o abade pegou fogo! (10 euros), a mousse o mergulho do chocolate (12 euros) ou o arigato! (de 8 a 12 euros), uma seleção de mochi, pastel de nata, pastel de feijão, clarinha de Fão e queijada de laranja.
Luffa
R. do Bonjardim 574, 4000-118 Porto. Quinta-feira, sexta-feira e domingo das 7h00 às 22h30, sábado das 7h00 às 23h00 e segunda-feira a quarta-feira das 7h00 às 15h00.
Aqui a carta varia semanalmente, com foco na sazonalidade e em ingredientes de produtores locais. É uma luffada de ar fresco, e de sabor, para quem visita o hotel Saboaria, no Porto, e encontra um restaurante onde tanto pode aproveitar o pequeno-almoço como o almoço e o jantar. Aberto todos os dias, o Luffa é o mais recente espaço deste hotel construído nas em tempos instalações da Saboaria do Bulhão e tem como objetivo desafiar o tradicional. Tendo o afeto e a comida de conforto em primeiro plano, apresenta um menu de opções tradicionalmente portuguesas mas que são aqui reinterpretadas.
Pelo valor de 20 euros, o menu de almoço e jantar — com bebida incluída — propõe uma opção de carne, peixe, vegetariana e pizza. No início do mês de outubro, os clientes do Luffa tiveram a oportunidade de provar a bochecha de porco, com aligot, salada de ervas e flores, a moqueca de camarão com arroz e mandioca, a pizzetta de queijo de ovelha, abóbora e agrião e o rigatoni com cebola caramelizada e limão.
Já para o pequeno-almoço, a receita não muda. Há ovos, salmão, bacon, croissant, pastel de nata, iogurte com ou sem granola, panquecas, presunto e queijos e tostas, de salmão fumado com labneh e pickles caseiros, de barriga de porco fumada com requeijão com ervas e gochujang e de cogumelos com caju e molho holandês.