Não deveriam ser necessários motivos especiais para regressar a uma cidade como Aveiro, bela e acolhedora como poucas em Portugal. Mas a vida, como sabemos, nem sempre funciona assim, sobretudo em 2024. Poucos são os que se fazem à estrada apenas porque sim, muito mais são os que arrepiam caminho ao sentir que não podem perder algo extraordinário ou memorável. Que fiquem, então, esses a saber que cada dia longe de Aveiro é um dia longe de vistas extraordinárias e de passeios memoráveis, como os que se sugerem de seguida.
Comecemos, então, pela principal artéria da cidade, a Avenida Doutor Lourenço Peixinho, projetada e construída durante o mandato da figura que lhe dá o nome, Lourenço Simões Peixinho, que presidiu aos destinos da cidade entre 1918 e 1942. Liga a estação ferroviária à baixa e é um excelente ponto de partida para descobrir a cidade a pé, parar numa das suas confeitarias para provar os míticos ovos moles, e apreciar a arquitetura do estilo Arte Nova de muitos dos seus edifícios.
Mas há mais: o número 46 é também agora um ponto de paragem. É lá que pode visitar a mais recente loja Alberto Oculista, que até 30 de setembro está com uma campanha especial de abertura de 40% em toda a loja, e conta com uma equipa experiente e polivalente, oferece exames visuais diários e planos de proteção aos óculos, protocolos com diversas entidades e sistema facilitado de pagamento.
Na parte baixa da cidade, abraçamos a formosa ria, povoada pelos famosos moliceiros. É possível (se a meteorologia assim o permitir) seguir num passeio a bordo de uma destas embarcações pelos principais canais que atravessam a cidade: o Canal Central, o Canal do Cojo, o Canal das Pirâmides e o Canal de São Roque. Sente-se o cheiro a maresia e uma leve brisa marítima enquanto se aprecia a cidade a partir da água, do colorido das fachadas e da beleza de algumas pontes emblemáticas, como a Ponte dos Carcavelos, à animação dos muitos bares e restaurantes alinhados à beira-ria.
Nessa visita é também possível admirar as salinas, ou marinhas de sal aveirenses, indissociáveis da história da cidade. É recomendável voltar a pé e ao fim da tarde para observar algumas aves que ali têm morada habitual como é o caso dos flamingos. Os amantes de trilhos podem percorrer o trilho circular desta zona e aprender tudo sobre a produção de sal ou, então, se tiverem mais energia e tempo para gastar, fazer o trilho completo dos passadiços da Ria de Aveiro (7,5km para cada lado), entre o Canal de São Roque, debaixo da ponte da A25, e Vilarinho, junto ao Rio Novo do Príncipe. É um trilho riquíssimo a nível paisagístico, de fauna e flora, sempre em contacto próximo com a natureza, e que também é possível percorrer de bicicleta.
Para recuperar forças, deixamos duas opções: um piquenique no Parque Infante D. Pedro, o pulmão verde da cidade, com centenas de árvores ali plantadas, lagos, fontes e muita tranquilidade – exceto na época das praxes académicas – ou um mergulho nas águas frias, mas retemperadoras, da vizinha Costa Nova, com a sua enorme extensão de areal e as suas casas típicas listadas e coloridas, os famosos palheiros. Neste caso, e de acordo com a tradição local, substituindo a habitual Bola de Berlim pela tradicional Tripa de Aveiro.
No final, restará uma certeza: Aveiro é, por excelência, uma agradável cidade a ser visitada e revisitada. Não é que seja necessária uma desculpa para lá voltar, mas a passagem pela nova loja da Alberto Oculista é um argumento mais do que válido. Afinal, a beleza da cidade merece ou não ser vislumbrada na perfeição?