- Vou ter de pagar uma assinatura para continuar ler o Observador?
- A quem se destina então o programa de assinaturas Observador Premium?
- Porque é que o Observador introduz agora um programa de assinaturas?
- É frequente jornais online terem programas de assinaturas?
- Um programa de assinaturas não vai prejudicar o Observador, fazendo diminuir o número de leitores?
- Mas então que artigos é que vão estar abrangidos pelo programa de subscrições Observador Premium?
- Como vai funcionar o Programa Observador Premium?
- Quais são as opções e os preços do programa de subscrições Observador Premium e qual a sua lógica?
- Porque é que a assinatura especial dá acesso à “comunidade Observador”?
Explicador
- Vou ter de pagar uma assinatura para continuar ler o Observador?
- A quem se destina então o programa de assinaturas Observador Premium?
- Porque é que o Observador introduz agora um programa de assinaturas?
- É frequente jornais online terem programas de assinaturas?
- Um programa de assinaturas não vai prejudicar o Observador, fazendo diminuir o número de leitores?
- Mas então que artigos é que vão estar abrangidos pelo programa de subscrições Observador Premium?
- Como vai funcionar o Programa Observador Premium?
- Quais são as opções e os preços do programa de subscrições Observador Premium e qual a sua lógica?
- Porque é que a assinatura especial dá acesso à “comunidade Observador”?
Explicador
Vou ter de pagar uma assinatura para continuar ler o Observador?
A subscrição do Observador não será obrigatória e a grande maioria dos artigos continuará a ser de acesso livre e irrestrito. Será ainda concedido gratuitamente aos leitores o acesso, todos os meses, a 7 artigos selecionados como Premium.
Porém, quem quiser ter acesso a todos os artigos do Observador, sem excepção, terá que fazer uma assinatura. Acreditamos que o programa de subscrições do Observador atrairá muitos dos mais de 5 milhões de leitores que neste momento consultam todos os meses o Observador.
A quem se destina então o programa de assinaturas Observador Premium?
O programa de assinaturas do Observador destina-se aos leitores que tenham um consumo mais regular e intenso de conteúdos Premium, que ultrapasse o limite referido, mas também a todos os leitores que decidam de qualquer forma subscrever este programa de assinaturas para apoiar e incentivar o jornalismo independente, com qualidade e profundidade, produzido pelo Observador.
São os leitores que dedicam ao Observador um maior tempo médio de leitura por visita entre todos os órgãos de informação online nacionais, sinal de que apreciam a qualidade e profundidade do nosso jornalismo, o seu espírito crítico e independente e a determinação em sermos uma voz diferente e diferenciada no panorama da comunicação social portuguesa.
São consumidores exigentes que pretendem uma informação que não fica pela superfície, uma abordagem das notícias que procura interpretá-las e explicá-las, um jornalismo que aposta na reportagem, na grande e exigente entrevista, e em novos ângulos de abordagem.
Não dispensam opiniões livres, desassombradas e fundamentadas, opiniões que ajudam a interpretar Portugal e o mundo não a partir de uma inexistente e enganadora “neutralidade”, mas ancoradas, com transparência, num ponto de vista democrático e tendencialmente mais liberal que assumimos com clareza no nosso estatuto editorial.
Porque é que o Observador introduz agora um programa de assinaturas?
Quando o Observador foi lançado, a 19 de Maio de 2014, há quatro anos, a opção natural era criar um site de acesso livre pois queríamos chegar rapidamente ao maior número possível de leitores e provar, como provámos, que era possível fazer um jornal exclusivamente digital de qualidade, capaz de se tornar uma referência obrigatória para todos os leitores exigentes.
Por isso, nestes quatro primeiros anos, o nosso jornalismo foi pago essencialmente da mesma forma que é pago o jornalismo das rádios e televisões abertas: com receitas de publicidade. Foi um caminho que também percorremos com sucesso e que nos permitiu continuar a investir num projeto que, ao contrário do que é regra nas empresas portuguesas de comunicação social, tem crescido e ganho novas valências.
Este modelo tem porém os seus limites, limites que um pouco por todo o mundo têm vindo a ser sentidos e assumidos pelos grandes jornais de referência. Limites que resultam quer do volume das receitas que podem ser obtidas por essa via, quer da perceção que, para os leitores, a valorização da informação deve estar associada a um pagamento, mesmo que pequeno. Não foi por acaso que o caminho para as assinaturas digitais começou primeiro a ser percorrido pela comunicação social de qualidade, pois o que tem qualidade, sobretudo o que tem aquela qualidade que, como leitores, procuramos, tem também um custo, não pode ser eternamente gratuito.
Foi assim que, nos principais jornais de referência internacionais, os contributos diretos dos leitores, através das assinaturas, têm vindo a adquirir um peso cada vez maior no conjunto das suas receitas.
A adesão dos leitores ao programa de assinaturas será indispensável para que o Observador continue a cumprir e a reforçar o padrão mais elevado do jornalismo independente de qualidade e com profundidade.
É frequente jornais online terem programas de assinaturas?
Em Portugal os dois jornais online com mais assinantes são o Expresso e o Público, sendo que o Jornal de Negócios, o Jornal de Notícias ou o Correio da Manhã também têm conteúdos reservados apenas a assinantes que pagam uma subscrição. Fora de Portugal essa é já a regra tanto para os grandes jornais tradicionais, como para jornais exclusivamente online. É isso que sucede – só para dar alguns exemplos – com publicações como o New York Times ou o Wall Street Journal nos Estados Unidos, o The Times ou o The Daily Telegraph do Reino Unido, o Le Figaro ou o Le Monde em França. Entre os jornais exclusivamente digitais dois bons exemplos são o El Español e o francês Mediapart. Mesmo publicações que optaram, até ao momento, por não terem qualquer programa de subscrições, como sucede com o britânico The Guardian, têm regimes alternativos em que os leitores contribuem voluntariamente para a sustentabilidade económica desses órgãos de informação.
Um programa de assinaturas não vai prejudicar o Observador, fazendo diminuir o número de leitores?
Acreditamos que não. Primeiro, porque, como já explicámos, o nosso programa de assinaturas não afetará a grande maioria dos nossos leitores, que continuarão a beneficiar de um acesso livre e irrestrito à maior parte dos nossos artigos, podendo também ler gratuitamente um número significativo de conteúdos Premium.
Mas há outro aspeto que também será muito valorizado pelos nossos leitores: é que a sua assinatura permitirá ao Observador criar uma nova fonte estrutural de receita para além das já existentes (acionistas, anunciantes, etc.). Ou seja, quando os leitores ajudam a pagar o jornalismo, criam bases ainda mais sólidas para que este seja feito com independência, com qualidade e com preocupações de serviço à comunidade.
Da mesma forma pensamos que os leitores, encararão as assinaturas como um meio de reconhecer o valor que o jornal cria para eles, desde que o preço seja justo.
As assinaturas serão ao mesmo tempo uma via para criar uma comunidade de leitores do Observador, em comunicação e interação mais frequente com um jornal que quer continuar a ser reconhecido pelo seu jornalismo livre, transparente e independente, com um ponto de vista claro e guiado apenas pelo interesse público.
Mas então que artigos é que vão estar abrangidos pelo programa de subscrições Observador Premium?
Como já referimos, a maior parte dos artigos do Observador vão continuar a ser de acesso universal, ilimitado e gratuito. A Internet é um espaço aberto, sem fronteiras, onde os leitores beneficiam de uma enorme variedade de fontes de informação onde é possível encontrar quase todas as notícias que os leitores procuram. No Observador continuaremos a dar essas notícias, em cima da hora mas sempre com qualidade e de forma rigorosa, continuaremos a disponibilizá-las num ambiente agradável e fácil de consultar. Não haverá qualquer limite à consulta de todos esses artigos.
Mas um jornalismo de elevado padrão é mais do que verificar a veracidade da informação ou informar depressa e bem – é um jornalismo que vai mais longe na investigação do que não é conhecido, na explicação dos temas que estão em debate público, nas grandes reportagens que trazem vidas e histórias para dentro das nossas páginas, nas análises e opiniões que ajudam a pensam e refletir. É este jornalismo mais diferenciado e ainda mais exclusivo que será abrangido pelo nosso Programa Premium e que terá um acesso parcialmente condicionado.
Como vai funcionar o Programa Observador Premium?
Numa primeira fase, o Observador vai considerar Premium a generalidade dos artigos das secções Opinião, Explicadores, Fact-Check e Especiais. Todos esses artigos estarão devidamente assinalados, de forma bem visível, mas isso não significa que os leitores que não são assinantes não os possam ler, uma vez que todos os meses será concedido um crédito de um número de artigos Premium a todos os que leem o Observador, mesmo aos que não são assinantes.
No arranque deste programa, esse crédito mensal de artigos Premium de acesso livre será de 7. Todos os nossos leitores que não aderirem ao Observador Premium poderão assim ler até 7 artigos por mês. De cada vez que lerem um artigo Premium serão informados do crédito de que dispõem até atingirem o seu limite mensal de acesso livre.
Todos os leitores que desejarem ter acesso livre a todos os artigos e secções Premium do Observador terão de fazer o seu registo e subscrever uma assinatura no site do Observador, o que não só será extremamente simples como corresponderá a um limitado esforço financeiro, aquele mínimo justo para pagar um jornalismo que faz a diferença.
Quais são as opções e os preços do programa de subscrições Observador Premium e qual a sua lógica?
No arranque deste programa procurámos estruturar uma oferta o mais simples possível e que correspondesse ao que conhecemos das necessidades e hábitos dos nossos leitores.
Haverá assim quatro tipos de planos – individual, grupo, especial e corporate – e dois períodos base para as assinaturas – mensais e anuais.
Nestas semanas de lançamento oferecemos também preços especiais e os nossos leitores podem começar já a tornarem-se assinantes, bastando escolher o plano que mais lhes convier nesta página.
Eis, de forma muito sintética, como se estruturará a oferta:
A assinatura individual mensal está pensada para um utilizador, sendo que este pode utilizar até três dispositivos – por regra o seu computador habitual, o seu smartphone ou ainda um outro dispositivo onde faça o seu log in. Vamos lançar esta assinatura ao preço de promocional de apenas dois euros para os primeiros dois meses. Findo esse período o preço da assinatura mensal passará a ser de 7,9 euros. No que respeita à assinatura anual, esta será lançada com um desconto de 50%, custando assim 39,9 euros a quem a subscrever neste período de lançamento, passando depois a 79,9 euros.
A assinatura de grupo foi criada para corresponder às necessidades de uma família ou de um grupo de amigos, permitindo até três registos diferentes e podendo cada um desses assinantes utilizar até três dispositivos diferentes. Na fase de promoção esta assinatura é proposta a apenas 4 euros para os primeiros dois meses. Findo esse período o preço da assinatura mensal passará ao peço normal de 15,9 euros. No que respeita à assinatura anual, esta também será lançada com um desconto de 50%, o que significa que custará 79,9 euros enquanto durar a promoção de lançamento, passando depois a 159,9 euros/ano.
A assinatura especial vai ao encontro das solicitações de muitos leitores do Observador que, ao longo destes quase quatro anos, manifestaram o desejo de contribuir de forma mais generosa para a sustentabilidade deste projecto de jornalismo independente, crítico e que assumiu, sem ambiguidades, um ponto de vista no seu Estatuto Editorial. Aos nossos leitores que quiserem fazer parte da “comunidade Observador” iremos propor que subscrevam uma assinatura cujo preço base é de 250 euros pelo período de três anos, mas dando-lhes a liberdade de contribuírem com valores mais elevados se assim o desejarem.
A assinatura corporate procurará ir ao encontro das necessidades das empresas e as condições em que será oferecida dependerá das solicitações que nos chegarem.
Porque é que a assinatura especial dá acesso à “comunidade Observador”?
O Observador é um projecto empresarial e, como todos os produtos jornalísticos sérios, é também um exercício de cidadania. Como projecto empresarial o nosso objectivo é a sustentabilidade económica e a remuneração do capital investido pelos accionistas (cuja lista divulgámos transparentemente na primeira hora), tendo sido possível ao longo destes quatro anos melhorar sempre os resultados sem deixar de continuar a investir na melhoria do Observador e no alargamento da sua oferta editorial.
Como exercício de cidadania, o Observador, tal como se escreve no seu Estatuto Editorial, é responsável apenas perante os seus leitores e propõe-se “contribuir para uma opinião pública informada e interveniente”, valorizando “a controvérsia e a discussão franca e descomplexada”. É assim que temos sido e assim continuaremos a ser, conscientes de que, numa sociedade aberta e democrática, o pluralismo é um valor em si mesmo.
Num país com poucos hábitos de mecenato e uma sociedade civil com défice de protagonismo, o interesse manifestado por muitos dos nossos leitores de se associarem a este projecto contribuindo para a sustentabilidade do jornalismo que nos caracteriza levou-nos a criar este tipo de assinatura especial, destinada precisamente a ir ao encontro dos que desejam ajudar-nos a ser ainda melhores no cumprimento da nossa missão de informar.
Quem subscrever este plano especial ficará ainda associado à “comunidade Observador”, para a qual também desenvolveremos programas especiais que, nomeadamente, permitam a estes leitores estarem mais perto da nossa equipa de jornalistas e colunistas. São iniciativas que desenvolveremos e apresentaremos a seu tempo e procurando ir ao encontro dos desejos e necessidades desta “comunidade” que sentimos que já existe mas à qual começaremos agora a dar estatuto formal e programa de actividades.