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Que diferentes tipos de águas existem em Portugal para consumo humano?

Eis a grande questão: se as águas não são todas iguais, que diferentes tipos existem? As águas podem ser divididas em duas grandes categorias: águas naturalmente puras, com e sem gás, e águas que requerem algum tipo de tratamento para posterior consumo. Considerando estas categorias, partilhamos como se classificam as diferentes tipologias de água:

Águas naturalmente puras:

  • Água mineral natural, circula no subsolo, a grandes profundidades, e distingue-se pela sua pureza e riqueza em minerais;
  • Água de nascente, é também subterrânea e apresenta características físico-químicas que a tornam própria para consumo no seu estado natural. No entanto, a água de nascente circula durante menos tempo no subsolo e, por isso, a sua composição varia ao longo do ano;
Quer a água mineral natural, quer a água de nascente são 100% naturais, com pureza original, e provêm de aquíferos identificados e protegidos. Estes dois tipos de águas chegam ao consumidor com a composição mineral e pureza natural inalteradas, uma vez que são engarrafadas na fonte. Além disso, não necessitam de qualquer tipo de tratamento químico para poderem ser consumidas, sendo, aliás, proibido fazê-lo.
  • Água mineral gasosa, ou gasocarbónica, em que o gás está naturalmente presente;
  • Água mineral natural reforçada com gás carbónico natural, ou seja, o gás provém do mesmo aquífero, mas em quantidade superior à que tem no momento da captação;
  • Água mineral natural ou de nascente gaseificada, às quais se adiciona gás carbónico cuja origem não provém do aquífero de onde é originária a água.

Águas tratadas para posterior consumo humano:

  • Águas preparadas, são submetidas a tratamentos físico-químicos necessários para as tornar próprias para consumo e que lhes confere determinadas características. Apesar de poderem ter origem indefinida, sendo de procedência subterrânea ou superficial, outra característica das águas preparadas é que têm de cumprir os mesmos requisitos de higiene, segurança, rastreabilidade e rotulagem dos alimentos;
  • Água do abastecimento público – ou água da torneira -, tem principal origem em águas superficiais, como rios, lagos e represas e, por isso, tem de ser tratada para poder ser consumida devido à infiltração de substâncias contaminantes da água residual (como são exemplo os pesticidas) e microorganismos (como bactérias e vírus). Os tratamentos incluem, entre outros, a filtração da água e a adição de cloro para dar proteção microbiológica. Mas, se por um lado, estes tratamentos tornam a água potável, por outro lado, acrescentam-lhe químicos absolutamente desnecessários para a saúde humana.
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Como acontece a mineralização da água?

Parte da água que chega à superfície terrestre, quando chove ou neva, infiltra-se no subsolo, originando as águas subterrâneas. A partir do momento em que a água se infiltra no subsolo, começa um processo lento de filtração natural, que tem como objetivo eliminar os microorganismos e as substâncias em suspensão. É ainda durante este processo que a água é naturalmente enriquecida com os sais minerais presentes no subsolo e nas rochas onde circula (assiste-se à dissolução dos minerais da rocha para a água em circulação). A composição mineral da água vai então depender do tipo e do tempo de contacto com as rochas, mas também da temperatura e da profundidade a que circula.

Das marcas de água engarrafada portuguesas, destaca-se a Água do Vimeiro Original como sendo a única água mineral natural mesossalina, ao apresentar uma mineralização total única de cerca de 1.050 mg/L, enquanto que as restantes marcas são hipossalinas (<50 mg/L) ou pouco mineralizadas (entre 50 a 500 mg/L).

Os principais minerais que podemos encontrar nas águas minerais naturais são o cálcio, o magnésio, o bicarbonato e o cloreto. Além destes, também é frequente encontrar nestas tipologias de águas outros minerais como o potássio, o sódio, a sílica e o ferro.

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Minerais: os super-heróis da água

Segundo a OMS, e tendo sempre em consideração aquelas que são as necessidades fisiológicas de cada um, o consumo de água mineralizada é benéfico para o equilíbrio e bem-estar do organismo (que não tem capacidade para produzir minerais).

A biodisponibilidade dos minerais existentes na água, ou seja, a sua capacidade de absorção pelo nosso organismo, é muito elevada dado que estes se encontram na sua forma livre na água. Desta forma, a ingestão de uma água equilibrada e rica em minerais contribui para que se atinja, mais facilmente, a DDR (Dose Diária Recomendada) de cada um dos minerais, contribuindo para o fortalecimento do tecido ósseo, o normal funcionamento dos rins e do pâncreas, a prevenção de doenças cardiovasculares, o bom funcionamento do sistema imunitário e a preservação da função cognitiva e a homeostasia do organismo.

Assim, a água equilibrada e rica em minerais é recomendada para todas as pessoas saudáveis e, pelos seus benefícios acrescidos, o seu consumo é particularmente aconselhado para grávidas, crianças, desportistas e idosos.

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Dos bebés aos idosos: as diferentes necessidades de consumo

As necessidades de consumo de água não são iguais ao longo da nossa vida e alteram-se consoante fatores como a faixa etária, o género e a atividade física.

Bebés e crianças – regra geral, os bebés amamentados em exclusivo até aos 6 meses não precisam de beber água no seu estado puro, uma vez que o leite materno dá resposta às suas necessidades nutricionais e hídricas. Assim sendo, a água deve ser introduzida quando o bebé inicia a diversificação alimentar, por volta dos 4 ou 6 meses, conforme seja ou não amamentado em exclusivo. Quanto à água a oferecer, o ideal é que seja equilibrada em minerais, para que o bebé consuma os minerais essenciais nesta fase da vida: cálcio, potássio, fósforo, ferro, iodo, zinco, selénio e magnésio.

Nos casos em que se recorra ao leite adaptado, em substituição do aleitamento materno, recomenda-se igualmente a preparação da fórmula com água mineral por ter minerais essenciais ao crescimento saudável do bebé.

Por forma a evitar desidratação, é essencial que os mais pequenos ingiram água regularmente, variando a quantidade de acordo com a idade:

  • Entre os 7 e os 12 meses: 800ml a 1 litros por dia;
  • Entre 1 e 3 anos: 1,3 litros por dia;
  • Entre 4 e 8 anos: 1,6 litros por dia;
  • Entre 9 e 13 anos: 1,9 a 2 litros por dia, consoante se encontra na fase pubertária ou prépubertária;
  • Entre os 14 e 18 anos: idêntico à idade adulta, isto é, 35 ml por cada quilograma de peso corporal.

Grávidas – é recomendado que as grávidas consumam entre 3 a 3,8 litros de água por dia, dado que a água desempenha um papel fundamental quer no desenvolvimento de novas estruturas (como a placenta e o líquido amniótico) bem como na adaptação do corpo da mulher e no fornecimento de minerais essenciais à saúde da mãe e do bebé intrauterino. Além disto, o consumo de água ajuda a prevenir desconforto e complicações durante a gravidez, como a obstipação e infeções urinárias. Nesta fase, os minerais mais importantes são o cálcio, que contribui para a mineralização óssea, a coagulação do sangue e a regulação das contrações uterinas; o magnésio, que ajuda a diminuir o risco de pré-eclampsia, nascimentos prematuros e atraso no crescimento intrauterino do bebé, bem como a prevenir as cãibras.

Aliar uma água generosa em minerais a uma alimentação equilibrada é, no caso de uma grávida saudável, o necessário para suprir as necessidades nestes micronutrientes.

Idosos – o consumo regular de água é de extrema importância na população idosa, uma vez que, à medida que envelhecemos, diminui a sensação de sede e retemos menos água intracelular (nascemos com cerca de 70% de peso corporal em água, a qual vai reduzindo até 48 a 44% na idade avançada). Assim, nesta faixa etária, o consumo diário recomendado de água é de cerca de 1,5 litros ou 35 ml por quilograma de peso corporal. Também a necessidade de minerais pode aumentar na terceira idade e a água, aliada a uma alimentação equilibrada, pode ser uma fonte importante destes micronutrientes. Entre os minerais essenciais para um envelhecimento saudável estão o cálcio, o fósforo, o selénio, o zinco, o potássio, o ferro e o magnésio.

Desportistas – para quem pratica desporto regularmente, a hidratação é fundamental. Além de ajudar a aumentar a resistência do atleta, o consumo de água rica em minerais como o sódio, o potássio e o magnésio acelera a recuperação dos músculos e alivia a inflamação e a dor muscular. Uma vez que a atividade metabólica dos desportistas é maior, mesmo nos dias de repouso, as suas necessidades hídricas são também maiores. O recomendado é que ingiram cerca de 3 litros de água por dia.

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O que é que torna a Água do Vimeiro tão especial?

O seu sabor característico é a prova da riqueza mineral da Água do Vimeiro. A sua mineralização 100% natural torna-a a n.º1 e a mais equilibrada de todas as águas minerais e de nascente, sem gás, portuguesas. Isto significa que a Água do Vimeiro é a única água de origem portuguesa que tem presente, em quantidades generosas, mas equilibradas, grande parte dos minerais existentes nas águas minerais naturais. Recorde-se que a mineralização, resulta de um processo natural associado ao percurso subterrâneo em contacto com uma variadíssima diversidade de rochas, sendo este processo natural que confere à Água do Vimeiro características únicas e uma riqueza inigualável em quantidade e em qualidade de minerais essenciais ao equilíbrio do organismo humano.

 

Com uma mineralização de aproximadamente 1.050 mg/L, cerca de 20 vezes superior à maioria das restantes águas minerais de Portugal, a Água do Vimeiro é recomendada para toda a família e, em particular, para grávidas, crianças, desportistas e idosos.

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Qual a importância do pH alcalino da água para a saúde?

Apesar de serem apresentados argumentos que defendem que a água alcalina (com pH superior a 7) traz benefícios para a saúde – como a capacidade de regular o pH do sangue, o efeito antioxidante e a prevenção de doenças – a verdade é que não existem evidências científicas que comprovem a existência de qualquer benefício acrescido para a saúde.

O corpo humano mantém o pH do sangue rigorosamente controlado entre 7,35 e 7,45 e tem mecanismos próprios de autorregulação.

Por contrário à argumentação do pH, estudos revelam que a mineralização da água traz comprovados benefícios para a saúde. Minerais como o cálcio, fundamental para o crescimento, manutenção e reparação do tecido ósseo; o magnésio, que contribui para a regulação do sistema nervoso; e o bicarbonato, que ajuda no processo digestivo e previne doenças cardiovasculares, são exemplos de minerais que existem na água, aportando benefícios cientificamente comprovados para a saúde humana.

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O que é que a água tem em comum com os alimentos?

A água é essencial à vida e está presente na constituição de quase todos os alimentos, não sendo por isso um acaso o facto de estar no centro da roda dos alimentos.

Os alimentos são constituídos por nutrientes orgânicos e inorgânicos e são amplamente reconhecidos como as maiores fontes de minerais. Mas saiba que – contrariamente ao que acontece noutros alimentos, em que a biodisponibilidade dos minerais é menor por se encontrarem ligados a outras moléculas complexas que requerem que sejam digeridos, limitando assim a capacidade de absorção dos minerais pelo organismo – a Água é um nutriente inorgânico rico em minerais, estando estes aqui presentes na sua forma livre (biodisponibilidade muito elevada) e prontos a serem absorvidos pelo organismo.

Consulte a infografia e compare a composição de alguns dos alimentos mais comuns com a composição da Água do Vimeiro Original.

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Deve-se variar a água que se consome?

Quando a composição mineral da água não é equilibrada, existindo uma quantidade muito superior, em proporção das necessidades diárias de um mineral em relação a outro, revela-se importante alternar a escolha da água de forma a equilibrar o aporte de minerais. No entanto, quando se bebe uma água equilibrada no seu teor mineral, concentração e proporção ou percentagem da dose diária alimentar, como é o caso da Água Mineral Natural do Vimeiro, não faz sentido nem se revela necessário alternar na qualidade nem na escolha da água a beber.

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5 mitos e verdades sobre as águas minerais naturais

A água mineral gaseificada descalcifica os ossos. – Mito: não existe relação comprovada entre o consumo de água gasocarbónica ou gaseificada e a perda de densidade óssea.

A água mineral natural rica em cálcio é boa para a saúde óssea e dentária. – Verdadeiro: o cálcio presente na água é fundamental para a formação e crescimento dos ossos e dos dentes.

A água gaseificada engorda. – Pode ser verdadeiro: a água, com ou sem gás, não tem calorias e, por isso, não engorda. No entanto, algumas águas gaseificadas têm ingredientes como intensificadores de sabor ou aromatizantes, o que lhes adiciona calorias, podendo levar, por sua vez, a um aumento de peso.

Os minerais influenciam o sabor da água. – Verdadeiro: as águas muito mineralizadas têm um sabor distinto devido às diferentes concentrações dos minerais que as compõem. Diferentes composições resultam em diferentes sabores. Por exemplo, o mineral bicarbonato dá um sabor salgado à água enquanto o cálcio e o magnésio dão um sabor térreo.

Água com mineralização elevada pode provocar “Pedra nos Rins” – Mito: a resposta dependerá da composição da referida “pedra”, mas, considerando a maioria dos casos registados (de cálculos renais formados por ácido úrico), podemos afirmar que é mito. A dureza da água está relacionada com a presença de carbonatos e sais de sulfato de cálcio e magnésio. Os cálculos renais – ou pedras nos rins – formam-se através da cristalização de sais, geralmente de cálcio, que se acumulam no rim. No entanto, não há estudos que demonstrem uma relação entre a dureza da água e a incidência da formação de cálculos renais.

Beber água em abundância é uma das principais recomendações para reduzir a probabilidade de formação de pedras nos rins e, aliás, a água mineral é uma excelente forma de combater este problema. No entanto, devemos referir que há minerais mais eficazes do que outros. A água dura, com elevada concentração de magnésio e bicarbonato, ajuda a prevenir a formação de pedras nos rins.

Quer saber mais mitos e verdades sobre águas minerais naturais? Descubra tudo em Vimeiro Explica.

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Ler os rótulos das águas? Saiba como o deve fazer

Certamente já deu por si a ler rótulos sobre os alimentos que consome, mas, ao escolher uma água para consumo, saiba que deve considerar a sua composição mineral. Os minerais, como o cálcio, o magnésio e o bicarbonato, são benéficos para a saúde por permitirem o equilíbrio do organismo, e, num rótulo, estes são apresentados por miligramas por litro (mg/L).

Consulte o comparador de águas para conhecer a água que bebe e escolher a melhor opção para si e para a sua família.

 

Fontes:
Programa Nacional Promoção da Alimentação Saudável da DGS – https://alimentacaosaudavel.dgs.pt/roda-dos-alimentos/
Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente – https://www.apiam.pt/agua-mineral-e-de-nascente/diferencas-entre-as-aguas-minerais-e-de-nascente-e-as-outras-aguas/diferencas-entre-as-aguas-minerais-naturais-as-aguas-de-nascente-e-as-outras-aguas/10
Instituto Nacional de Estatística – https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_pesquisa&frm_accao=PESQUISAR&frm_show_page_num=2&frm_modo_pesquisa=PESQUISA_SIMPLES&frm_texto=água&frm_modo_texto=MODO_TEXTO_ALL&frm_data_ini=&frm_data_fim=&frm_tema=QUALQUER_TEMA&frm_area=o_ine_area_Metainformacao&xlang=pt
Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente – https://www.apiam.pt/newsletter/conteudo.aspx?id=34
Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente – https://www.apiam.pt/agua-mineral-e-de-nascente/diferencas-entre-as-aguas-minerais-e-de-nascente-e-as-outras-aguas/diferencas-entre-as-aguas-minerais-naturais-as-aguas-de-nascente-e-as-outras-aguas/10
Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente – https://www.apiam.pt/faqs/
Direção Geral de Alimentação e Veterinária – https://www.dgav.pt/alimentos/conteudo/generos-alimenticios/regras-especificas-por-tipo-de-alimentos/aguas-minerais-e-de-nascente/
Decreto-Lei n.º 156/98, de 6 de junho – https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/156-1998-473321
National Institute on Aging – https://www.nia.nih.gov/health/vitamins-and-supplements/vitamins-and-minerals-older-adults
Casa de Saúde da Boavista – https://www.csaudeboavista.com/hidratacao-ao-longo-da-vida/
Associação Portuguesa de Nutrição – https://www.apn.org.pt/documentos/ebooks/EBOOK_AGUAS_da_captacao_ao_consumo.pdf
Associação Portuguesa de Nutrição – https://www.apn.org.pt/documentos/ebooks/Ebook_Alimentacao_Ciclo_de_Vida_Idoso.pdf
Science Direct – https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1871403X17300066?via=ihub