Janeiro tem sido um mês recheado de promoções e concursos falsos nas redes sociais. “Temos o prazer de anunciar que enviaremos mil sacolas de presentes especiais para todos os que escreverem ‘Pronto’ antes de 27 de janeiro de 2023”, lê-se numa publicação do passado dia 24 de janeiro deste ano. Trata-se, mais uma vez, de uma publicação completamente falsa.
Publicação viral alega que Lidl promoveu um concurso online. É falso.
À semelhança de outro fact check que o Observador fez em janeiro relacionado com o Pingo Doce, a página em questão replica a imagem do Lidl mas dá-lhe outro nome: “Lidl Fans.” A página tem dois likes no Facebook e apenas uma publicação: a do alegado concurso falso. Também não apresenta qualquer informação relevante sobre como qualquer pessoa pode receber o prémio, por exemplo, o que abre espaço para dúvidas de quem participa.
Posto isto, o Observador contactou o Lidl para perceber se existia alguma veracidade naquilo que foi promovido. “A publicação em causa é falsa. Todas as comunicações deste intuito do Lidl Portugal são feitas através do nosso site oficial www.lidl.pt e nas nossas páginas oficiais nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube e Linkedin. Sempre que detetada uma publicação fraudulenta como esta, o Lidl Portugal reporta a situação diretamente à rede social, pelo que já avançou em conformidade”, afirmou o Departamento de Comunicação daquela marca.
Conclusão
Não é verdade, mais uma vez, que uma empresa de retalho em Portugal tenha feito, recentemente, um concurso online onde oferece produtos alimentares aos utilizadores de Facebook. A própria marca, do lado português, desmentiu que este concurso online seja sequer verdadeiro. Todas as campanhas de promoção ou de ofertas de produto devem ser seguidas nas redes sociais oficiais do Lidl.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:
FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
