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  • Vice-presidente de banco russo morre depois de cair da janela. Kristina Baikova tinha 28 anos

    Kristina Baikova, 28 anos, vice-presidente do Loko-Bank, morreu na sequência da queda da janela do seu apartamento, num décimo primeiro andar, em Moscovo.

    O acidente, indica a agência de notícias bielorrussa, terá acontecido a 23 de junho, mas só esta quinta-feira é que chegou à imprensa russa.

    Segundo o jornal de Moscovo Msk1, antes da queda, Baikova estaria a beber um copo no seu apartamento, na companhia de um amigo.

    O mesmo jornal indica que a morte de Baikova está a ser investigada.

    [Já saiu: pode ouvir aqui o último episódio da série em podcast “Piratinha do Ar”. É a história do adolescente de 16 anos que em 1980 desviou um avião da TAP. E aqui tem o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto episódios. ]

  • Obrigada por nos ter acompanhado.

    Este liveblog fica por aqui, vamos continuar a seguir, ao minuto, as notícias deste que é já o 493.º dia de guerra na Ucrânia neste novo endereço:

    Zelensky em Odessa. Inimigos terão “medo” de se aproximar da Crimeia

  • Depois de encontro com Greta Thunberg, Zelensky denuncia "ecocídio" russo em Nova Kakhovka

    No seu habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky chamou à atenção para o problema das alterações climáticas e para o impacto ambiental da invasão russa. Num dia em que se encontrou com vários ativistas pelo clima, incluindo Greta Thunberg, Zelensky voltou a denunciar o “ecocídio” levado a cabo pelas tropas russas na barragem de Nova Kakhovka.

    “Falámos sobretudo sobre o ataque terrorista russo e o ecocídio na central hidroelétrica em Kakhovka”, revelou Zelensky sobre o seu encontro com a ativista sueca, que integra o Grupo de Trabalho Internacional para as Consequências Ecológicas da Guerra. O Presidente ucraniano lembrou que este é um dos problemas que o seu governo quer ver abordado para pôr fim à guerra:

    “Combater o ecocídio é um dos pontos na Fórmula de Paz ucraniana, e temos de implementar cada um destes pontos, porque todos são aspetos da paz”, afirmou o Presidente ucraniano.

  • Rússia continua a negar que General Surovikin se encontre detido

    O secretário-geral da comissão pública de vigilância de Moscovo, Alexeï Melnikov, nega relatos dos media de que o General russo Surovikin esteja detido na prisão de Lefortovo.

    O Financial Times tinha avançado a notícia sobre a alegada prisão do General russo, citando fontes anónimas.

    Melnikov afirmou no seu Telegram que o General russo não se encontra “nem em Lefortovo, nem outros centros de detenção provisórios. Não quero nem comentar o absurdo sobre o ‘centro subterrâneo de detenção provisória em Serebryany Bor”.

  • YaRUS, rede social de Prigozhin será fechada

    A rede social criada pelo líder do grupo Wagner, Prigozhin, disse que vai encerrar funções na sexta-feira, dia 30 de junho.

    Num comunicado no Telegram, a equipa da rede social informou que “após uma análise cuidadosa da situação atual, acreditamos de que esta é a única solução possível”.

    YaRUS, criada em 2020, tinha 12 milhões de utilizadores registados na plataforma.

  • Documentos afirmam que General russo era membro secreto do grupo Wagner

    Segundo documentos partilhados com a CNN, o General russo Sergey Surovikin, que é acusado de compactuar com a tentativa de golpe de Prigozhin, era um membro secreto “VIP” do grupo Wagner.

    Os documentos mostram que Surovikin tinha uma numero pessoal registado no grupo Wagner. O General seria um dos outros 30 militares russos que eram membros “VIP” do grupo Wagner.

    O General não é visto em publico desde sábado, quando foi publicado o vídeo para que Prigozhin coloca-se fim à rebelião.

  • Espiões ucranianos falam em “guerra aberta” dentro do Kremlin

    Os serviços de informação ucranianos acreditam que lutas internas se estão a alastrar na cúpula do poder do Kremlin, ao nível do Serviço Federal de Segurança (FSB) russo e do Ministério da Defesa.

    Citado pela Sky News, Andrii Cherniak, da Diretoria Principal de Inteligência ucraniana, referiu que de acordo com as “estimativas” ucranianas, “já há uma guerra aberta entre as chamadas ‘torres do Kremlin’, que vai resultar na liquidação total dos líderes das diferentes fações”.

    Cherniak acrescentou ainda que a rebelião do Grupo Wagner expôs fraquezas no regime de Vladimir Putin e encorajou as elites russas a lutarem ainda mais entre si pelo poder.

  • Ucrânia: Zelensky só irá à cimeira da NATO se for para dar início ao processo de adesão

    A Ucrânia quer ver passos concretos da NATO no sentido de dar início ao processo de adesão do país. Nesse sentido, um membro do gabinete de Volodymyr Zelensky fez saber hoje que o Chefe de Estado só irá fazer a deslocação até Vilnius na Lituânia (onde o encontro terá lugar), se os membros da aliança atlântica tiverem a “coragem” de estender um convite formal à Ucrânia.

    “A candidatura está agora nas mesas dos líderes e aliados da NATO; a cimeira de Vilnius é um excelente começo para dar resposta a essa candidatura”, sustentou Ihor Zhovkva, conselheiro-chefe para a diplomacia de Zelensky, citado pelo The Guardian.

    O representante de Kiev deixou claro que a Ucrânia entende que não pode entrar na NATO enquanto a guerra durar e que está apenas a pedir que se dê início ao processo.

    “Se não houver resultados na cimeira de Vilnius, Zelensky não terá razão nem tempo para ir”, afirmou Zhovkva, acrescentando que o Presidente ucraniano não irá até à cimeira “se os líderes tiverem tendência a exibir um défice de coragem, enquanto a Ucrânia — com a sua coragem, força de vontade, força e alta moral — está a lutar contra a agressão russa.

  • Greta Thunberg visita Zelensky em Kiev

    A ativista ambiental Greta Thunberg esteve hoje em Kiev onde se encontrou com Volodymyr Zelensky, no âmbito das atividades do Grupo de Trabalho Internacional sobre os Impactos Ambientais da Guerra.

    As imagens deste encontro, onde se discutiram assuntos como a destruição da barragem de Nova Kakhovka, foram divulgadas no site da Presidência.

  • Jens Stoltenberg continua à frente da NATO durante mais um ano

    Jens Stoltenberg vai mesmo cumprir mais um mandato como secretário-geral da NATO. A liderança de Soltenberg deveria acabar em outubro de 2023, mas os países da Aliança concordaram em prolongar o mandato durante mais um ano, até ao verão de 2024.

    NATO quer Jens Stoltenberg como líder por mais um ano

  • EUA preparam-se para fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia

    Os EUA podem estar prestes a fornecer à Ucrânia um sistema de mísseis de longo alcance que, na teoria, poderá atacar alvos russos a partir do território ucraniano. A informação é avançada pelo Wall Street Journal, que falou com um oficial sénior da Defesa de Kiev segundo o qual Washington tem dado “sinais positivos” nas últimas semanas.

    O sistema em causa é o Army Tactical Missile System (ATACMS), e tem um alcance de cerca de 300 quilómetros. A Ucrânia tem desde há muito argumentado que este tipo de armamento é necessário para equilibrar o jogo de forças com a Rússia e para atacar a península da Crimeia, ocupada por Moscovo desde 2014 e que alegadamente é usada como base para o lançamento de drones iranianos.

    Joe Biden ainda não terá dado luz-verde ao envio deste sistema, em parte devido às preocupações da administração norte-americana sobre a possibilidade de a Ucrânia utilizar o ATACMS para atacar diretamente a Rússia — algo que seria visto pelo Kremlin como um escalar ainda maior do conflito. No entanto, a fonte ouvida pelo Wall Street Journal diz estar confiante de que será apenas “uma questão de tempo” até que o envio receba o aval dos EUA.

  • Missão de paz do Vaticano reúne com chefe da Igreja russa

    Depois de, ao início do dia, se ter encontrado com membros da administração do Kremlin, o cardeal Matteo Zuppi, que lidera a missão de paz do Vaticano a Moscovo, reuniu-se com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo.

    Segundo a Sky News, o chefe da Igreja russa disse ao cardeal italiano que ortodoxos e cristãos devem “servir a causa da paz e da justiça” e trabalhar juntos para prevenir “desenvolvimentos políticos negativos” — isto apesar de Cirilo ser um dos principais apoiantes da invasão desde que esta começou há quase um ano e meio.

    Horas antes, a missão de paz do Vaticano, que se propõe a encontrar soluções para o conflito, também se encontrou com o assessor da Presidência russa, numa reunião que, disse Moscovo, não alcançou “decisões ou acordos concretos”.

  • Recuo do grupo Wagner na Rússia ainda está a ser negociado, diz ISW

    De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (com a sigla em inglês, ISW) citado pelo jornal Kyiv Independent, relatórios recentes indicam que as partes envolvidas (incluindo Alexander Lukashenko, presidente bielorrusso) no acordo para pôr fim à rebelião levada a cabo pelo grupo Wagner ainda estão a negociar os detalhes dessa mesma negociação — aquela que no domingo passado resultou num recuo dos mercenários, então prestes a chegar a Moscovo.

  • Reino Unido anuncia sanções jurídicas contra a Rússia

    O governo britânico anunciou hoje um novo conjunto de sanções com o objetivo de impedir entidades ligadas ao Kremlin de ter acesso a conselho jurídico oriundo do Reino Unido.

    A partir de agora, advogados britânicos estão impedidos de trabalhar com indivíduos e empresas em vários negócios, limitando ainda mais o acesso russo aos recursos do Ocidente.

    Oficiais britânicos citados pela Sky News explicam que esta nova sanção pode afetar a capacidade de Moscovo obter conselho jurídico em áreas que vão desde as trocas comerciais ao mundo empresarial, e até a empréstimos internacionais.

    O Ministério da Justiça, que foi quem anunciou a medida, sublinhou que a Rússia era até aqui muito dependente de países ocidentais para obter este tipo de aconselhamento.

  • "Vai começar a caça às bruxas e a purga completa"

    “Muitas outras personalidades de relevo poderão passar por dificuldades semelhantes às de Surovikin”. A análise do Major-General Isidro Morais Pereira aos últimos avanços da Guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Vai começar a caça às bruxas e a purga completa”

  • Combatentes do grupo Wagner vão ficar em Asipovichy, cidade bielorrussa a 230 quilómetros da Ucrânia

    Está a ser construido o local que servirá para acolher os combatentes do grupo Wagner: fica em Asipovichy, cidade bielorrussa a 230 quilómetros do norte da fronteira com a Ucrânia, informou Aliaksandr Azarau, líder do BYPOL, um grupo rebelde bielorrusso, que está contra a chegada dos mercenários — a quem prometeram uma “receção calorosa”.

    “Somos categoricamente contra o posicionamento de mercenários russos na Bielorrússia e estamos a preparar uma receção ‘calorosa”, declarou o líder do grupo guerrilheiro, formado por ex-militares daquele país, em entrevista por telefone à Associated Press.

    Civis destacam as mudanças na cidade e falam em “pânico” ligado à chegada dos combatentes: “Há equipamentos militares nas ruas e militares bielorrussos – todos os residentes estão a discutir a chegada dos Wagner e, francamente, estamos em pânico e não estamos felizes por sermos vizinhos deles”, disse um morador de Asipovichy, um médico de 43 anos.

  • Ucrânia deveria "saltar" requisitos para adesão à NATO, diz Ben Wallace

    A NATO deveria considerar saltar requisitos específicos de adesão à Aliança no caso da Ucrânia, previstos no Plano de Ação para a Adesão, declarou Ben Wallace, secretário da Defesa do Reino Unido.

    “Acho que devíamos absolutamente saltar o Plano de Ação para a Adesão”, disse, numa conferência de imprensa conjunta com o Canadá, em Londres.

  • Negociações na Suíça estão "fora de questão", diz embaixador russo em Berna. País "perdeu o seu estatuto de estado neutro"

    A Rússia rejeitou a possibilidade de fazer negociações de paz na Suíça — como sugerido pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no início do mês — alegando que o país, classificado como “hostil”, “perdeu o seu estatuto de estado neutro”, por se ter juntado a outras nações do ocidente para sancionar o país pela invasão da Ucrânia.

    “Representação e mediação suíças estão fora de questão”, declarou Sergei Garmonin, embaixador da Rússia na Suíça, ao jornal Le Temps. “Infelizmente, a Suíça perdeu o seu status de estado neutro e não pode mais atuar como mediadora ou representante de interesses.”

    A Suíça, que durante décadas se tem posicionado como um estado neutro, juntou-se a outros países do ocidente e participou nas sanções à Rússia.

  • Mike Pence faz viagem surpresa à Ucrânia e torna-se no primeiro candidato à presidência dos EUA a reunir-se com Zelensky

    Mike Pence fez uma viagem surpresa à Ucrânia. O ex vice-presidente e atual candidato republicano à presidência dos Estados Unidos esteve reunido com o presidente Volodymyr Zelensky — tornando-se, assim, no primeiro na corrida à Casa Branca a visitar o território e chefe de Estado ucranianos durante a campanha.

    “Acredito que a América é a líder do mundo livre”, declarou Pence, em Irpin, à NBC. “Mas, vindo aqui como um civil – ser capaz de ver realmente, em primeira mão, o heroísmo dos soldados ucranianos a segurar a linha [da frente] naquela floresta, ver o heroísmo das pessoas que aqui em Irpin que retiveram o exército russo, ver as famílias cujas casas foram literalmente bombardeadas no meio de uma invasão russa, sem escrúpulos e não provocada — só fortalece a minha determinação em fazer parte, em continuar a pedir o forte apoio aos americanos para os nossos amigos e aliados ucranianos.”

    Pence, descreveu Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial, “entende com absoluta clareza o que é a Rússia”, e entende “profundamente” a “natureza deste conflito, que não se trata de territórios, nem de negócios, nem de nada, exceto o principal… os valores pelos quais os Estados Unidos foram criados.”

    Além de Iprin, Mike Pence vai visitar Moshchun e Bucha, três das cidades mais devastadas pelas forças russas.

  • "Grupo Wagner não volta a combater na Ucrânia"

    O chefe das secretas ucranianas garante que o grupo de mercenários não vai voltar “a participar nas hostilidades”. Ainda neste episódio, a alegada detenção de um general russo e os alertas de Borrel.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    “Grupo Wagner não volta a combater na Ucrânia”

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