O País ia miserável nos anos 80. Muitos portugueses se recordam de uma expressão “apertar o cinto”. Hoje nem cinto há para apertar. As calças caem. Isso é a imagem que se guarda do PS e depois do bloco central. O País que não é o meu de nascimento, mas de educação e de vida, tem-nos mostrado – lembro-me da miúda a dar a cara por um partido social-democrata (PSD) já cheio de velhos, e ao meu lado – na chamada propaganda política – a exemplificar um casal social, estava o Pedro Carvalhas, agora numa televisão privada.
Muitos anos passaram, alguma coisa mudou. Os membros – sempre os mesmos – de mentes bafientas, que sem carreira ou profissão não engradecem o PSD, mas têm-no ridicularizado. Está cheio de tipos armados aos cucos que insultam um passado, que um grande homem herdou. Herança de um governo socialista que o obrigou a “entroikar” o Portugal triste e em miséria. Muitos jovens deixaram de pagar propinas porque os pais ficaram sem pão e sem casa. Graças aos “amigos” socialistas. Razão tinha Soares: “com o comunismo nada”. E o PS afundou ainda mais – com impostos e gestão pouco eficiente e números martelo, para nos enganar. Há uns mais facilmente enganáveis que outros. Mas a propaganda de norte a sul enchiam os olhos desde euro-geringonça ao governo de maioria.
Muitos foram jovens. Casaram. Tiveram filhos. Fizeram mestrado. Fizeram doutoramento. Divorciaram-se. Têm uma carreira e acreditam nos pobres portugueses. Voltaram a casar de novo e são felizes. Nunca se deve perpetuar um casamento infeliz e frustrante ou frustrador. Assim é a política. Sempre tristes, mas a sorrir e a acreditar que amanhã será melhor.
Resumindo, muitos portugueses pouco devem ao País. Apenas um amor incondicional, em servir prevenção da doença, e promoção da saúde, para reduzir gastos e despesa desnecessária que se faz porque não se educa e capacitam as pessoas – o meu auspício –.
Deste País, nunca tive direito a prestações familiares. Tive um cancro. E quando o estado social do governo socialista me respondeu – depois da junta médica – informação à cidadã pagadora de impostos, foi a de que tinha direito, mas como ganhava (e trabalha(va) não lhe serviam a pensão a que tenho direito. Isto é justiça social para o PS. Enquanto isso, muitos arrecadam indemnizações imerecidas com os nossos impostos. Há uns que precisam mais do que outros (graças a Deus e ao seu trabalho) e a eles esse apoio é dado.
Há mais: os pensionistas mencionados pelo líder do PSD – “temos que nos conciliar com os pensionistas” (dixit). Está tudo maluco? E porque não se conciliam com a polícia? E com os tribunais? E com os professores? E com as forças armadas? Meu Deus… e com a saúde? É que sem esta e sem a educação, dois grandes pilares do desenvolvimento económico, nada vai acontecer. Ou mais uma desconsideração a um homem que governava um País em bancarrota à custa da desgraça anterior governação, e a sua amada mulher desaparecia (por doença prolongada).
Enfermeiros, fogem. Licenciados seja lá do que for, não querem dar aulas. A agressividade aumenta. Esfaqueiam-se professores e coleguinhas de escola. A imigração aumenta de forma desumana e descontrolada, focadas – para tarefas que os nacionais e os legais residentes não querem servir. Morrem no rio afogados e as autoridades rusgam. O escândalo das estufas são sinónimo da nossa pequenez: vão todos a Odemira e à Zambujeira. A miséria absorve os nossos olhos. Por toda a Lisboa, Porto, a droga e o consumo aumentam com sintéticas e o SICAD alvitra-se na propaganda dos estudos sem intervenção primária. Quem não previne e não capacita as pessoas, leva ao aumento do consumo violando o modelo de salutogénese de Aaron Antonovsky. Mas isso não interessa para nada. Importa descriminalizar (ainda mais) o consumo de algumas drogas esquecendo-se estes cromos que a “marmita” dos miúdos estoura e o Estado não os trata. Mas não faz mal. O partido socialista do governo caído quer é votos e não convém agitar a malta jovem.
No meio disto tudo, está o manhoso que o RAP comunista goza, e bem. O autarca desta capital diz que faz muito por todos. E onde é que entra o Monte Negro? Está rodeado de iminências pardas, velhos do Restelo. Se eu perguntar ao meu filho (que estuda em Inglaterra business and entrepreneurship studies) ele nem sabe quem serão alguns. E isso não interessa para nada. Ele sabe mais de política externa que de interna. A saúde um caos, a educação na lama. A segurança uma tragédia. A imigração em desumanização. E o que nos resta? nADa… digo aliança democrática. Nem nisso são originais. Não sabem mostrar uma liderança capaz.
Deveriam respeitar a memória de Francisco Sá Carneiro. Um líder. “os velhos não têm presente e os novos não têm o futuro” (dixit).
Vemos um militante que foi, saiu, voltou a entrar e a sair, que mais parece o corcunda de notre damedescido da Figueira. Um centro carregado de mais velhos. Como se diz em África, em pretos como eu. Os mais velhos são sabedoria. Mas os mais novos ficam esquecidos. As mulheres desaparecem na sua capacidade. O nADa não se destina às mulheres que não gostam destes líderes, nem se destina aos jovens que apenas vêem um líder aos berros com a sua agenda contra a dos jornalistas.
Perguntam ao vento que passa, notícias do nosso Passos. O vento nADa lhes diz. O Passos em silêncio fica.
O que registamos nós? O PSD apaga-se. Convocam uma AD com um antigo líder do outro aliado, sem convocar o antigo líder deste partido. Trazem outro de um morto e defunto partido monárquico que deve arrecadar meia dúzia de machos latinos e velhos e com líder que protege o tal marido da moca de pregos que agrediu a mulher porque esta lhe “meteu os palitos” (dixit Câmara Pereira ao Goucha). O Melo é um jovem e preguiçoso marmelo. Resta quem? Quem canaliza os quadros e mobiliza todos os PSD à espera de um Sebastião que teima em não aparecer. E depois, há um “moedas” que quer que o líder atual caia, para lhe passar o tapete laranja vindo da terra que mais empareda os ciganos que deveriam ser educados e empoderados na sociedade em que todos vivemos. Num respeito entre tudo e todos. Mas não.
Não lidera. Grita aos jornalistas. Berra o seu secretário nas televisões (de forma imatura) e porque perde o PSD? Todos os militantes aprtem do PSD na barca rumo à mistura do CDS com dissidentes do PSD. O Chega aumenta a sua força. Não dirigem oposiçao ao PSD mas ao PS extremista e virado ao quase comunismo infundado numa União Europeia guerra à porta.
Porque é que o PSD perde? Porque o Chega Ganha.