Sigmar Gabriel, ministro da economia da Alemanha, explicou à rádio Deutschlandfunk que a crise na Ucrânia afetou o clima de investimento no país, não só nas empresas, como nas relações comerciais com a Rússia.

“Pode ser que, no final do ano, os números do Produto Interno Bruto (PIB) saiam um pouco abaixo da nossa previsão de 1,8%”, salientou.

“Não obstante, a Alemanha ainda apresentará, em termos de comparação a nível europeu, uma boa atividade económica”, garantiu, adiantando que o mercado de trabalho se mantém “robusto”.

Em abril, o governo alemão avançou com a previsão de que o crescimento da maior economia da Europa deveria crescer 1,8% no final deste ano.

Os dados oficiais divulgados em agosto mostram que o PIB se contraiu 0,2% no segundo trimestre deste ano, evolução que foi atribuída pelo governo alemão às tensões geopolíticas na Ucrânia e no Médio Oriente.

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