São centenas, talvez milhares de propostas, as que o economista Mário Centeno entregou a António Costa. Todas juntas fazem a “alternativa” que o PS pode levar às próximas legislativas. A aposta clara é na dinamização da economia – e para isso põe em cima da mesa uma dupla redução (surpreendente) da polémica TSU, para as empresas e para os trabalhadores, já bastante criticada à esquerda e pela CGTP.
À direita, porém, o alvo da crítica é o número – ou antes, as contas: o PSD fala de um programa do “logo se vê”, o CDS quantificou em três mil milhões as necessidades orçamentais logo no primeiro ano orçamental da próxima legislatura. Sem dizer isso, a verdade é que o documento apresentado esta terça-feira assenta em objetivos menos intensos para o défice e dívida do que os do atual Governo, embora muito ambiciosos para a redução do desemprego e economia. E fica uma pergunta por responder, com estas contas que mostra: as boas notícias pagam-se com crescimento?
Seja como for, nesta altura já é possível começar a comparar fatualmente os programas de um lado e de outro (com as legislativas cada vez mais próximas). Se quiser saber onde estão mais próximos e onde mais de afastam o PS e o PSD/CDS, pode consultar aqui. Se preferir conhecer em grandes números como vai estar o país em 2019, nas visões da coligação e dos socialistas, este é o link certo.
Ao invés, se quiser conhecer mais em detalhe (mas de forma sintética) as propostas da equipa de 12 economistas entregue agora a António Costa, clique nos botões abaixo consoante os temas que forem do seu interesse.
Já agora, o documento integral está aqui.