910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Vídeo com jovem a ser agredido na Figueira da Foz torna-se viral na Internet

Este artigo tem mais de 5 anos

Vídeo de um jovem a ser agredido com murros e bofetadas durante 13 minutos pelas colegas está a chocar as redes sociais. O vídeo terá sido gravado numa escola na Figueira da Foz há um ano.

Um vídeo que mostra duas adolescentes a agredir um rapaz, na Figueira da Foz, ao longo de 13 minutos e perante a passividade de outros jovens, está a chocar as redes sociais. Dezenas de pessoas a exigem a intervenção das autoridades.  A PSP já identificou os suspeitos e diz que o vídeo foi feito há cerca de um ano.

O vídeo, divulgado ao final da tarde de terça-feira na rede social Facebook, tornou-se viral na internet, com mais de meio milhão de visualizações e cerca de 20 mil partilhas em poucas horas, suscitando centenas de insultos e comentários de repúdio. Muitas outras pessoas reclamam a intervenção das autoridades judiciais, PSP e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

Apesar de ter sido agora divulgado com a informação de que as agressões aconteceram num estabelecimento de ensino da Figueira da Foz, o vídeo terá sido filmado há cerca de um ano, não numa escola mas na via pública, junto a um complexo residencial do chamado Bairro Novo, zona turística da cidade. Envolve pelo menos cinco raparigas e um rapaz, para além da vítima, outro rapaz, com 17 anos.

O vídeo ainda se encontra publicado numa conta do Youtube. Noutras contas, o vídeo em causa foi removido por alegada “violação da política do YouTube que proíbe conteúdo concebido para assediar, intimidar ou ameaçar”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No filme, o agredido começa por levar dois estalos dados por uma rapariga, com 15 anos e a principal agressora. Outra rapariga aproxima-se e, incentivada pelas amigas, dá três estalos ao jovem, mas depois recusa continuar e afasta-se, a rir.

O jovem, que ao longo do vídeo quase nunca esboça reação, aparece junto a uma parede, com os braços caídos, mãos atrás das costas. É depois novamente agredido pela primeira rapariga com mais um estalo. A agressora diz: “Isto é força, isto é força? Queres ver com mais força?” e dá um murro e mais seis estalos ao rapaz enquanto as amigas riem.

Ouve-se a voz de outro rapaz que ordena: “Dá-lhe mais”. A agressora responde: “Já dei”. Mas o rapaz insiste: “Mas dá-lhe mais”. A segunda rapariga regressa e aplica uma sucessão de sete estaladas à vítima, com a mão esquerda.

Em alguns momentos, as agressões cessam, quando passa alguém na rua. A principal agressora reaparece e dá 10 estaladas seguidas à vítima enquanto as amigas continuam a rir.

“A mim não me apetece estar à chapada, apetece-me estar à porrada, sabes porquê? Porque tu meteste-me nojo”, afirma. O rapaz questiona o porquê das agressões, alega que não fez nada e quem responde é o rapaz que se mantém quase sempre fora do plano da imagem: “Metes-te com ela, metes-te comigo”, diz.

Até aos oito minutos do filme, a vítima – que tem desde a noite de terça-feira uma comunidade de suporte no Facebook, já com mais de 1.300 apoiantes – volta a ser alvo da principal agressora, com oito murros, antes de se agarrar à cara e queixar-se de um dente.

Depois, leva dois murros no peito e esboça, pela primeira vez, uma reação de defesa. A rapariga ordena: “Tira a mão daí”, dá-lhe uma joelhada nos genitais e pede ao rapaz que até então se tinha mantido fora da imagem para lhe agarrar as mãos. Manietado pelo outro jovem, a vítima é novamente agredida pela rapariga com um murro e um estalo e responde “Estejam quietos”.

Já no final do vídeo, o jovem recebe um copo de água da agressora, que, a certa altura, parece preocupar-se com o rapaz: fala com ele, numa conversa inaudível mas, chamada pelas amigas, despede-se com um forte murro.

Os envolvidos nas agressões, alunos de vários estabelecimentos de ensino da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, foram, na sequência da divulgação do vídeo, quase de imediato identificados no Facebook e alvo de insultos. Parte deles apagou as suas páginas nesta rede social.

No Twitter as reações foram de choque e indignação:

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.