O primeiro-ministro defendeu hoje em Bruxelas que “nada” indica que Portugal venha a necessitar de medidas orçamentais adicionais para cumprir as metas, assumindo que Governo e Comissão Europeia “divergem” na análise aos riscos associados ao orçamento para 2016.

“Nós divergimos da Comissão quanto à análise. Nós não identificamos os mesmos riscos, mas tomamos boas notas das recomendações da Comissão e, na postura construtiva que sempre temos tido, preparar-nos-emos para qualquer eventualidade, porque a nossa determinação de alcançar os objetivos previstos no orçamento é total”, afirmou António Costa aos jornalistas, à margem de uma cimeira UE-Turquia.

Poucas horas depois de o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, ter afirmado que as medidas adicionais que Portugal ficou de preparar são mesmo para ser implementadas, o primeiro-ministro disse que o Governo “toma nota” das preocupações de Bruxelas e vai preparar essas medidas, tal como se comprometeu, mas insistiu que não vê “nenhuma razão para alterar o orçamento”, e disse que “quer a execução de janeiro, quer a execução de fevereiro confirmam” que está a ser seguida “a trajetória certa” para alcançar as metas.

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