Ao que tudo indica, há fortes indícios de um segundo sítio com presença Viking na América do Norte, na ilha canadiana de Newfoundland. Até agora, o primeiro e único povoado Viking confirmado no continente foi o descoberto em 1960, em L’Anse aux Meadows — 500 quilómetros separam um local do outro.
A descoberta em causa marca o ponto oeste mais distante da exploração nórdica do outro lado do Atlântico alguma vez conhecido, adianta um artigo publicado na National Geographic esta quinta-feira, 31 de março.
Possible Viking site located at Point Rosee, Newfoundland using satellite imagery. https://t.co/C2RCMppz07
— Carl Varady (@GuteisFinger) April 1, 2016
Em junho do ano passado, uma equipa de arqueólogos foi atraída a esta parte remota do Canadá depois de imagens de satélite terem relevado aquilo que poderiam ser indícios de atividade humana no passado. O “tesouro” descoberto, adianta a mesma publicação, foi um forno de pedra usado para trabalhar ferro, um achado com potencial para reescrever o início da história da América do Norte.
Escreve o jornal britânico The Telegraph que a descoberta de restos de metal — que datam entre 800 e 1200 anos depois de Cristo — podem dar mais credibilidade à alegação de que foram os Vikings, e não Cristóvão Colombo, os primeiros exploradores europeus a desbravar as Américas.
2nd #Viking settlement in North America may have been discovered in Point Rosee Nfld pic.twitter.com/Kb9QBeBUqO
— Blue&Gold (@BleedsBlueNGold) April 1, 2016
O achado é da responsabilidade da “arqueóloga espacial” Sarah Parcak da University of Alabama — que detém uma bolsa da National Geographic –, que liderou uma equipa de outros arqueólogos com a missão de começar uma série de escavações no local em causa, depois dos indícios deixados pelas imagens recolhidas via satélite. O local, conhecido como Point Rosee, foi inicialmente descoberto em junho do ano passado.
Os arqueólogos ainda não têm provas suficientes para confirmar que os vestígios encontrados têm mão-de-obra Viking, até porque outras pessoas ali viveram em tempos, mas nem por isso deixam de estar muito otimistas.