O sismo violento que abalou este sábado várias zonas do Equador provocou, pelo menos, 350 mortos, anunciou esta segunda-feira o ministro equatoriano da Segurança, Cesar Navas. “Infelizmente temos que informar que há cerca de 350 pessoas mortas e o número de feridos aumentou também”, declarou Navas à cadeia de televisão Teleamazonas.

A última contagem oficial apontava para perto de 270 mortos e para mais de dois mil feridos. O sismo, de 7.8 Escala de Richter, foi considerado o mais forte desde 1979. A energia libertada foi “provavelmente 20 vezes superior” à do sismo de magnitude 7 que foi sentido na sexta-feira no Japão, explicou à Associated Press, David Rothery, professor na The Open University, em Londres. De acordo com o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional, o número de réplicas sentidas desde sábado chegou às 239.

Desde sábado que o número de mortos não tem parado de aumentar, à medida que as buscas continuam em várias zonas do país. Só na cidade de Pedernales, localizada perto do epicentro do sismo, estimam-se que cerca de 400 pessoas tenham morrido.

O presidente do Equador, Rafael Correa, declarou o estado de emergência nacional. Cerca de dez mil militares e 3.500 polícias foram destacados para as áreas afetadas pelo sismo. Vários países, como a Venuzuela, Suíça e Espanha, enviaram ajuda humanitária.

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