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EUA. Três mortos e um ferido num tiroteio em escola primária

Este artigo tem mais de 5 anos

Tiroteio em escola primária na Califórnia, nos EUA, causou três mortes. O atirador suicidou-se, depois de disparar contra a própria mulher. Um aluno de oito anos morreu mais tarde.

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Três pessoas morreram e uma ficou ferida num tiroteio numa escola primária de North Park em San Bernardino, estado da Califórnia, nos Estados Unidos. O atirador foi identificado como Cedric Anderson, que disparou contra a sua mulher, Elaine Smith, ambos de 53 anos e de Riverside. Um estudante de oito anos, Jonathan Martinez, morreu mais tarde no hospital, devido a ferimentos graves.

Além deste aluno, uma segunda criança de nove anos foi atingida, mas encontra-se em situação estável, segundo dados avançados pela CNN. Ambos tinham sido atingidos quando se tentaram proteger atrás da professora que foi mortalmente atingida pelo companheiro. Cedric Anderson, segundo informação divulgada nas horas seguintes pelo chefe da Polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan, terá entrado na sala de aula com um revólver e, sem dizer uma única palavra, disparou contra a mulher, ferindo-a fatalmente. Na altura estariam 15 pessoas na sala.

A polícia divulgou as identidades da professora que morreu no local e do suspeito na sua página de Twitter.

O atirador morreu logo de seguida, no que a polícia identificou como um possível caso de homicídio-suicídio, de acordo com os tweets publicados na sua página oficial. Na origem do tiroteio estará “uma disputa familiar”, informou a polícia numa conferência de imprensa. Na altura estariam cerca de 600 pessoas na escola básica, mas a situação foi controlada em pouco tempo, como as autoridades deram conta.

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Jarrod Burguan, chefe da polícia de San Bernardino, foi sempre atualizando a informação sobre o incidente nas horas seguintes, confirmando que as crianças foram transferidas para a escola secundária nas proximidades do local do tiroteio “como medida de segurança”. Os pais foram depois buscar os filhos à secundária de San Bernardino acompanhados de um cartão de identificação.

Os estudantes da Universidade de Cal State San Bernardino, nas vizinhanças da escola primária, foram impedidos de sair das salas de aula durante algumas horas.

San Bernardino tem visto o índice de crimes violentos aumentar desde o ano passado. Só em 2016 houve 62 casos de assassinatos na cidade, o que simboliza um aumenta de 41% em relação ao ano anterior. Foi o ano mais violento da História da cidade desde 1995. Ainda há dois anos, San Bernardino foi palco de um ataque terrorista que matou 14 pessoas e deixou outras 22 gravemente feridas. O casal Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik entrou num evento de Natal com 80 trabalhadores do Departamento de Saúde Pública da cidade. Foram apanhados quatro horas depois.

Nos minutos imediatos ao tiroteiro, o Twitter oficial de Betsy DeVos (Secretária para a Educação) foi invadido por críticas pedindo que reagisse a este caso. Recorde-se que DeVos está a ser vítima de ameaças que obrigaram o governo norte-americano a investir um milhão de dólares por mês em segurança para ela e a família.

[notícia atualizada às 7h com a confirmação da morte de um estudante de oito anos, a terceira vítima mortal do tiroteio, e as últimas informações das autoridades locais sobre o atirador e as vítimas]

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