A Guarda Civil espanhola entregou esta sábado na sede do Centro de Telecomunicações e Tecnologia da Informação (CTTI) do Governo catalão a notificação do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha que proíbe o voto eletrónico no dia 01 de outubro.

No auto, a magistrada Mercedes Armas, que dirige a investigação ao Governo catalão sobre o referendo de autodeterminação marcado para 1 de outubro, ordena ao governo regional da Catalunha que suspenda os serviços informáticos que ativou para facilitar o voto eletrónico no domingo.

Fontes da investigação confirmaram à agência noticiosa espanhola EFE que a Guarda Civil se dirigiu às sedes do CTTI e do Centro de Segurança de Informação da Catalunha (Cesicat) para entregar a notificação.

Ao Cesicat, a magistrada pede que adote as medidas necessárias para a “deteção de pontos de votação eletrónica nas diferentes mesas de voto definidas pela organização do referendo”.

Os dirigentes da Catalunha continuam a dizer que a consulta pública se irá realizar, mesmo contra a decisão do Tribunal Constitucional espanhol, que decidiu suspender o referendo por ter sido marcado unilateralmente e fora do quadro legal vigente.

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