O período para a realização das provas de speaking, as provas orais do Key for Schools, foi alargado, o que atrasou também a divulgação dos resultados totais. Em comunicado, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) anuncia que já não será possível anunciar os resultados do teste, que permite a certificação de competências no domínio da língua inglesa pela Universidade de Cambridge, no dia 4 de junho como estava previsto. O Key for Schools realiza-se no 9º ano de escolaridade e o adiamento foi provocado pela diminuição do número de professores envolvidos.

O IAVE explica que o número de professores que estão efetivamente a trabalhar nas tarefas de classificação da prova é inferior ao número de professores que se disponibilizaram . Numa fase inicial, foram “cerca de 1200 professores” que participaram na formação promovida pela Universidade de Cambridge e pelo IAVE, refere o instituto no comunicado e agora são “apenas pouco mais de 800 professores” envolvidos realmente no processo.

O objetivo é “minimizar o impacto nas atividades letivas e não letivas” nas escolas onde os docentes envolvidos pertencem. O IAVE pretende “limitar o esforço” e o “tempo despendido nas deslocações” que os professores têm de fazer para assegurar a avaliação e classificação do teste dos alunos do 9º ano de escolaridade, em que é obrigatório.

O IAVE diz que pretende que o processo se conclua o mais rapidamente possível, mas não avança uma segunda data. Segundo os números do mesmo instituto, o Key for Schools permite “realizar provas orais em avaliação externa para mais de 120 mil alunos, em mais de 4 mil sessões”. Este é o primeiro ano da aplicação da prova em Portugal, mas o Instituto de Avaliação Educativa não considera que os problemas atrás apontados constituam um mau presságio. No comunicado, dizem estar certo de que os problemas serão corrigidos nos próximos anos e esperam que estes não constituam um “entrave” a que se continue a apostar no ensino da língua inglesa.

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