O Governo afirmou esta quinta-feira que cada suplemento remuneratório na função pública vai passar a ser pago num máximo de cinco posições e não em percentagem com a nova tabela, recusando ainda assim que os trabalhadores percam rendimentos.

“Com a conversão em euros das percentagens também não se perde. Quando converto [a maneira de pagar o suplemento] em euros só estou a apresentar o suplemento”, afirmou o secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins.

O responsável respondia na conferência de imprensa a seguir ao Conselho de Ministros desta manhã, depois de ter sido questionado sobre que impactos têm o pagamento dos suplementos deixar de ser feito numa percentagem sobre o valor base do salário dos funcionários públicos.

Leite Martins indicou que existirá uma “tabela com posições” para cada suplemento, já o ministro da Presidência, Marques Guedes, acrescentou que cada suplemento “pode ter até cinco graus” e que cada trabalhador receberá o suplemento correspondente “à sua responsabilidade dentro do organismo”.

Por outro lado, disse Marques Guedes, “não haverá automatismo no crescer da despesa. Não quer dizer que haja poupanças, o que deixa de haver é automaticamente um efeito de bola de neve sobre a despesa sempre que haja atualizações salariais”.

Já o secretário de Estado acrescentou que uma alteração dos suplementos dependerá das políticas remuneratórias que os Governos tenham e “de acordo com disponibilidade orçamental”.

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