Roy Hodgson vai continuar como selecionador de futebol da Inglaterra, anunciou hoje o presidente da federação inglesa, no mesmo dia em que a seleção ficou a saber que não passa aos oitavos de final. Mesmo com duas derrotas, ante Uruguai e Itália, Greg Dyke não teve dúvidas em confirmar o treinador, que ocupa o posto há dois anos.

“Apoiamos Roy Hodgson e gostaríamos que ele continuasse como nosso treinador”, disse à imprensa Greg Dyke. “Não vemos interesse em mudar, pensamos que Roy fez bom trabalho e a nossa ideia sempre foi que ele ficasse quatro anos. Esperamos fazer melhor no Euro”, acrescentou. Antes, Hodgson, que tem contrato até 2016, declarara que não tinha “nenhuma intenção de apresentar a demissão”. “Estou amargamente desiludido, mas não penso dever demitir-me, não”, reforçou o treinador de 66 anos, que em maio de 2012 sucedeu ao italiano Fabio Capello.

Dyke defende que a Inglaterra “não foi humilhada” no Mundial. “Toda a gente pensa que jogámos bem no primeiro jogo e que perdemos por pouco (2-1 contra a Itália). Há derrotas por pequena diferença, mas cabe aos especialistas dizer o que não funcionou. O segundo jogo (derrota contra o Uruguai) poderia ter pendido para qualquer lado”. A Inglaterra ocupa o último lugar no Grupo D, sem pontos, atrás de Itália e Uruguai, que têm três e jogam entre si na última jornada. Já apurada, com os seis pontos somados em dois jogos, a Costa Rica será o último adversário dos ingleses.

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