O roaming na Europa vai ficar mais barato a partir de 1 de Julho. As chamadas vão descer 20%, enquanto navegar na internet vai custar menos de metade. Para além disto, quem viaje para outro da União Europeia vai ter a liberdade de escolher entre pacotes de roaming de modo a encontrar a oferta mais proveitosa para a sua estadia. Um estudo divulgado em abril mostrou que 93% dos jovens europeus se sentem restringidos no uso do telemóvel fora do seu país por causa da saltas taxas de roaming.
A partir de 1 de julho vai ser mais barato comunicar através de telemóvel na União Europeia. As tarifas das chamadas vão descer, tanto quando se faz uma chamada – vai custar menos cinco cêntimos por minuto, passando para 19 cêntimos -, como quando se recebe – menos dois cêntimos, passando a custar cinco cêntimos. Mas as maiores alterações vêm nos consumos de internet, onde o megabyte vai passar a custar menos de metade, passando a custar 20 cêntimos.
Para além disto, a Comissão Europeia tornou ainda possível ao consumidor escolher qual o operador a que deseja aceder. É possível que isto não só potencie a concorrência para criar os melhores pacotes de dados para quem viaja, mas também que o consumidor possa optar consoante as suas preferências pela melhor oferta.
A Comissão está agora “a estudar a adoção de novas regras no intuito de acabar com os encargos de roaming“. Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão e responsável pela Agenda Digital questiona qual o sentido de” pagar pelo roaming num mercado único?”.
Data #Roaming will be at least 25 times cheaper in these World Cup finals compared to 2010 finals. That is #EU 4 U pic.twitter.com/A3tSlQrQBU
— Neelie Kroes (@NeelieKroesEU) June 24, 2014
Em abril, um estudo promovido pela Comissão mostrou que 93% dos jovens europeus se sentem restringidos quando viajam para fora devido às altas taxas de roaming, havendo apenas 37% dos jovens a utilizar o telemóvel fora do seu país. Os jovens europeus disseram ainda que aumentariam o seu consumo de telemóvel caso essas taxas desaparecessem e 81% quer acesso sem restrições à internet fora do seu país. A causa tem até uma hashtag: #ConnectedContinent.