O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a privatização dos remanescentes 31,5% dos CTT que ainda não haviam sido privatizados, o que representa uma antecipação face ao calendário inicialmente previsto, que apontava setembro como a data limite para a operação. Esta será uma venda direta institucional, mas o Governo não quis revelar ainda mais detalhes sobre o calendário.

A empresa emitiu um comunicado onde garante isso mesmo. “Os CTT (…) informam sobre a aprovação de Decreto-Lei, no dia 26 de junho, nos termos de qual estão definidas as condições da alienação da participação de 31,5% do Estado Português nos CTT”, lê-se no documento.

Além das modalidades de venda previstas aquando da primeira fase de privatização dos CTT, no ano passado, o Governo “considerou essencial que a privatização [remanescente] se possa concretizar através de uma venda direta institucional como modalidade autónoma, a qual pode realizar-se através de sindicato bancário ou por dispersão direta junto de investidores”, afirmou o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues.

Para o governante, que falava na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a inclusão da possibilidade de dispersão “potencia o retorno financeiro do Estado e beneficia a empresa e o mercado”.

 

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR