O indicador de clima económico aumentou em julho para o valor mais elevado dos últimos seis anos, enquanto a atividade económica estabilizou pelo segundo mês consecutivo revelou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com a síntese de conjuntura económica de julho do INE, o indicador de clima económico passou para 0,5%, face aos 0,3% registados em junho, “prolongando o perfil ascendente observado desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado dos últimos seis anos.”

Quanto ao indicador de atividade económica, estabilizou em julho pelo segundo mês consecutivo (nos 3,3%), “no máximo desde o final de 2000” e igualando os valores já registados em maio e junho. Quanto aos indicadores de curto prazo (ICP), o INE aponta para uma evolução homóloga até junho com “reduções menos intensas das atividades económicas nos serviços, na indústria e na construção e obras públicas.”

As exportações, por seu turno, registaram em junho uma variação homóloga de 0,4% (-0,3% em maio), interrompendo a tendência decrescente que se tinha iniciado em janeiro. Quanto às importações, tiveram um crescimento homólogo de 1,3% em junho (-1,1% em maio), interrompendo o decréscimo que se observava desde março, nota também o INE.

Já o indicador quantitativo de consumo privado registou um crescimento homólogo ligeiramente mais elevado em junho (2,7% contra 2,6% em maio), “refletindo o aumento do contributo positivo da componente de consumo corrente”, indica o instituto.

No que respeita ao indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), registou uma estabilização em julho no valor mais elevado dos últimos seis anos, o que se traduz numa pausa na tendência ascendente que se observava desde março de 2013. No segundo trimestre, a taxa de desemprego situou-se nos 13,9%, face a 15,1% no trimestre anterior, com o emprego total e o emprego por conta de outrem a registarem variações homólogas de 2% e 4,4%, respetivamente.

 

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