Uma equipa especial de comandos norte-americanos tentou resgatar James Foley e outros americanos reféns na Síria, avança o New York Times. A missão secreta foi autorizada por Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, e teve lugar no início do verão, informou um alto funcionário do governo norte-americano.

“Operação complicada”. Foi assim que os oficiais descreveram a missão de resgate, na qual algumas dezenas de comandos foram mobilizados para uma área remota da Síria onde os serviços secretos acreditavam estar os reféns. Mas quando estes chegaram ao destino, não havia sinais dos norte-americanos aprisionados. O New York Times sabe que houve um tiroteio e que um soldado norte-americano ficou ferido, sem gravidade, quando o avião onde seguia foi atacado. A equipa destacada não sofreu nenhuma baixa, mas ficou desiludida com o desfecho da missão. “Queríamos obviamente que isto tivesse corrido bem”, disse um alto funcionário do governo norte-americano. A data e o local da missão de resgate não foram divulgados.

Ao mesmo tempo, os ingleses revelaram que estão a investigar se o executor de Fowley que aparece no vídeo é um cidadão inglês. Também ao New York Times, um responsável dos serviços secretos admitiu que terão estado perto de 500 cidadãos com passaporte britânico envolvidos nos combates jihadistas. Um deles poderá ser o executor que, de cara tapada, apresenta a condenação em inglês fluente no vídeo da execução.

 

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