O PCP disse não estar surpreendido com os dados da execução orçamental conhecidos nesta segunda-feira, advertindo que prossegue o “saque” sobre o rendimento das famílias. “O PCP não está surpreendido com os dados da execução orçamental até julho, que vêm evidenciar a degradação, mês após mês, desses dados, que refletem em parte o abrandamento e a degradação da situação económica do país”, disse Ricardo Oliveira, dirigente comunista, a propósito da síntese de execução orçamental publicada hoje pela Direção-Geral de Orçamento (DGO).

O elemento da Comissão de Assuntos Económicos do PCP diz que “prossegue o saque sobre o rendimento das famílias e sobre o consumo das famílias através dos impostos”, o que, advoga, “não resolve a situação financeira do país”. “É necessário terminar, romper, assumir a rotura com esta política, só possível com a demissão deste Governo”, sustentou, chamando a atenção para a economia portuguesa que, adverte, está “débil, em profunda desaceleração e com níveis de desemprego insustentáveis”.

De acordo com a DGO, o défice das administrações públicas foi de 5.823,4 milhões de euros até julho deste ano. Ainda segundo os dados de execução orçamental, o Estado arrecadou quase 19,9 mil milhões de euros líquidos em receita fiscal até julho, um aumento de 735,1 milhões perante igual período de 2013.

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