A concelhia do CDS/Porto garantiu esta segunda-feira que o vereador Sampaio Pimentel vai manter os seus pelouros na Câmara do Porto e, para o efeito, conta com o apoio de todo o executivo. “Fica tudo tal e qual estava. Não há alteração [e Sampaio Pimentel] fica na câmara e com o total apoio” desta, afirmou à agência Lusa o líder da concelhia centrista, segundo o qual “não há nenhuma cisão” dentro da autarquia e “o projeto está mais sólido do que nunca”.

Pedro Moutinho esclarecia desta forma um comunicado do CDS no qual o partido garante que mantém a “total confiança” no vereador Sampaio Pimentel e o “total apoio” ao presidente da Câmara do Porto. A nota surge depois de várias notícias que indicavam a eventual retirada de pelouros, pelo autarca Rui Moreira, a Sampaio Pimentel, responsável pela Fiscalização e Proteção Civil na Câmara do Porto.

O próprio vereador remeteu “todas as considerações” para o comunicado, com o qual diz estar “plenamente de acordo”. Questionado sobre se mantém os pelouros na Câmara do Porto respondeu: “É claro”.

“Face às notícias vindas a público na última semana envolvendo a governação da Câmara Municipal do Porto, entendemos ser oportuno esclarecer o seguinte: o CDS está empenhado na prossecução e execução escrupulosa do manifesto eleitoral do projeto O Nosso Partido é o Porto”, refere o comunicado divulgado pela comissão política concelhia.

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No documento, os centristas assinalam que “decorrido um ano das eleições autárquicas, este executivo tem vindo a implementar de forma consistente o programa eleitoral, não estando a sua execução a defraudar a expectativa dos portuenses”.

“Assim o CDS manter-se-á onde sempre esteve, na defesa dos primordiais interesses da Cidade do Porto, tudo fazendo para continuar a respeitar a vontade expressa pelos Portuenses na noite eleitoral”, remata a concelhia liderada por Pedro Moutinho.

Manuel Sampaio Pimentel manifestou em vários momentos divergências em relação a dossiês da autarquia, nomeadamente depois de classificar como “o grau zero da dignidade humana” as salas de chuto que o gabinete de Rui Moreira admitiu criar no âmbito de um programa de combate à toxicodependência.