A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública realiza esta sexta-feira um plenário de dirigentes e ativistas, para discutir a situação laboral e o caderno reivindicativo para 2015, que deverá terminar com um protesto junto ao Ministério das Finanças.

Os salários, as carreiras e o horário de trabalho da administração pública são algumas das questões que deverão marcar o plenário nacional da Frente Comum. No final os sindicalistas deverão sair em desfile até ao ministério das Finanças, onde entregarão uma resolução reivindicativa.

A Frente Comum aprovou o seu caderno reivindicativo na semana passada, que prevê um aumento salarial de 3,7% para 2015, com a garantia de pelo menos 50 euros por trabalhador, e a reposição dos valores cortados aos salários e pensões.

A estrutura sindical afeta à CGTP pretende que a reposição dos salários e pensões nos valores anteriores a 2011 seja feita antes do final da atual legislatura. A Frente Comum defende também a atualização do subsídio de refeição para 6,50 euros e a atualização das restantes matérias pecuniárias em 3,7%.

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A proposta reivindicativa para 2015 aprovada pelos sindicatos da Frente Comum prevê ainda o descongelamento das posições remuneratórias e o reposicionamento nos escalões da carreira correspondentes aos anos de serviço.

A estrutura sindical reivindica também a reposição do valor anteriormente pago pelo trabalho extraordinário, nomeadamente um acréscimo de 100% pelo trabalho em dia feriado.

A reintegração dos trabalhadores em mobilidade especial (requalificação), o fim do encerramento e privatização dos serviços públicos, a resolução imediata das situações de precariedade e a reposição do horário semanal de 35 horas são outras das reivindicações que integram a proposta de mais de 20 páginas da Frente Comum.

A Frente Comum defende ainda a reposição da aposentação aos 60 anos de idade, com 36 de serviço, sem penalizações.