O novo PS insiste na demissão do ministro da Educação, Nuno Crato. Há semanas que os socialistas pedem a saída do responsável pela Educação do Governo, mas hoje, dizem que caso não saia pelo próprio pé, deve ser o primeiro-ministro a forçá-lo a sair da equipa.

Numa declaração aos jornalistas depois de uma visita a uma escola, o deputado do PS, Marcos Perestrello, criticou a atuação do Governo dizendo que das duas uma: “Ou o que está a passar é uma atuação consciente e criminosa de destruição da escola pública ou o que está em causa é um problema de incompetência absoluta”.

Seja um ou outro caso, os socialistas querem um único resultado: a saída de Nuno Crato do Governo. Diz o socialista que “tem de haver assunção de responsabilidades” e que “se o senhor ministro não assumir as suas responsabilidades resta ao primeiro-ministro assumir por ele. Se o primeiro-ministro não demitir o ministro da Educação, não o faz porque não encontra ninguém para o substituir porque este Governo e esta maioria estão num claro processo de desagregação acelerado”.

Insistiu Marcos Perestrello que o que se passa é uma “desacreditação da escola pública” que leva a que “alguns alunos estejam a fazer testes e outros nem estão em aulas”. Quanto a soluções, o PS insiste na correção dos erros da colocação de professores.

Na sexta-feira, cerca de 400 professores que ficaram colocados na primeira bolsa de contratação de escola ficaram a saber que teriam de mudar de escola e outros 150 ficaram mesmo no desemprego na sequência da correção de um erro da responsabilidade da direção Geral de Educação. O ministro da Educação falou esta terça-feira para dizer que espera que a situação esteja resolvida e remeteu mais explicações para o fim do processo.

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