Um grupo de homens vestidos como a Ku Klux Klan entrou esta segunda-feira no parlamento australiano para pedir a proibição do uso da burca no país.

À entrada do edifício, os manifestantes foram informados pelas forças de segurança que os capuzes e os capacetes de mota que envergavam eram proibidos dentro do parlamento, segundo noticiou o canal local de televisão ABC.

“Aparentemente, é possível usar um véu que cubra todo o rosto quando se trata de uma mulher muçulmana, mas outros grupos não têm o mesmo privilégio”, comentou um dos homens, Sergio Redegalli, vestido com a roupa da organização supremacista branca.

As mulheres com burcas ou nicabes são obrigadas a destapar o rosto para verificar a sua identidade se pretenderem entrar num edifício governamental. Esta medida entrou em vigor depois de as autoridades parlamentares terem anulado na semana passada uma polémica medida que proibia o uso destes véus em edifícios públicos.

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