As autoridades de saúde e as organizações não-governamentais que lutam contra o Ébola na África Ocidental apelaram na quinta-feira a que não se reduza a mobilização internacional contra a epidemia, ainda que o número de casos registados na Libéria esteja a abrandar.

O Banco Mundial prometeu 100 milhões de dólares (79 milhões de euros) suplementares para acelerar o destacamento de milhares de profissionais de saúde estrangeiros que são necessários nos países africanos afetados, durante uma visita do presidente a Acra, a capital do Gana, sede da missão das Nações Unidas para coordenar a luta contra o Ébola.

“Devemos ser muito, muito prudentes com esta epidemia que tem mostrado aumentos acentuados de número de casos, já que ainda não somos capazes de interpretar bem esta descida, mesmo que seja uma boa notícia”, afirmou Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.

O vírus propaga-se por “vagas”, sublinhou o vice-ministro liberiano da Saúde, Tolbert Nyensuah, estimando que a descida do número de novos casos em Monróvia só será sustentável se se confirmar “em toda a região”, com uma diminuição semelhante nas vizinhas Serra Leoa e na Guiné-Conacri.

 

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