O receio de um surto de Ébola levou as autoridades do Mali a colocarem quase de 600 pessoas sob vigilância, numa altura em que o país luta para conter o vírus.

Os dirigentes do país reuniram-se na segunda-feira para discutirem o aumento das medidas de segurança nas fronteiras depois de terem sido confirmados dois casos de Ébola na vizinha Guiné-Conacri.

O Mali quer prevenir que casos isolados se transformem numa crise de grandes proporções depois da morte de um imã guineense e da enfermeira do Mali que o tratou na capital, Bamaco.

Um amigo que visitou o imã na clínica também morreu, provavelmente de Ébola, tal como uma criança de dois anos no mês passado, na cidade de Kayes.

Em visita à vila onde vivia o imã, junto à fronteira com a Guiné-Conacri, o Presidente Ibrahim Boubacar Keita, apelou aos habitantes para tomarem todas as precauções na “guerra” contra o Ébola.

O ministro da Saúde, Ousmane Kone, que acompanhou o Presidente na viagem, disse que “577 pessoas estavam sob vigilância diária”, mais do que no passado domingo, quando 442 pessoas estavam a ser monitorizadas para sintomas de Ébola.

 

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