Cerca das 08h50 de Lisboa, os juros da dívida portuguesa a 10 anos estavam a subir para 3,148%, mas abaixo dos 3,2%, depois de terem terminado na terça-feira nos 3,134% e descido até ao mínimo de sempre, de 2,957%, a 10 de outubro passado.

No mesmo sentido, a cinco anos, os juros estavam a subir para 1,752%, contra 1,740% na terça-feira e depois de terem descido até 1,584%, a 05 de setembro deste ano.

Em sentido contrário, os juros a dois anos estavam a descer, para 0,640%, contra 0,645% na terça-feira e depois de terem descido até ao mínimo de 0,437%, a 25 de setembro último.

Portugal espera colocar hoje até 1.000 milhões de euros em Bilhetes de Tesouro (BT) a três e a 12 meses, segundo informação do IGCP.

A Agência de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) realiza hoje dois leilões de BT com maturidades em 20 de fevereiro e 20 de novembro de 2015 e com um montante indicativo entre os 750 milhões e os 1.000 milhões de euros.

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No último leilão de BT a um ano, que ocorreu a 17 de setembro, Portugal colocou 750 milhões de euros a uma taxa de juro média de 0,225%.

Já no mais recente leilão de BT a três meses, que ocorreu a 15 de outubro passado, foram colocados 250 milhões de euros a uma taxa média de 0,11%.

A 17 de maio de 2014, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar.

O programa de ajustamento solicitado por Portugal à ‘troika’ (Comissão Europeia, BCE e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor cerca de três anos.

A 06 de novembro, o Banco Central Europeu manteve inalteradas as taxas de juro, mas o presidente da instituição, Mario Draghi, deixou antever que a entidade monetária se prepara para comprar dívida soberana em grandes quantidades, caso as medidas adotadas até agora não sejam suficientes e as perspetivas da inflação piorem.

A taxa de juro diretora está no mínimo histórico de 0,05% desde 04 de setembro passado, quando além de descer a taxa, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que iria lançar um programa de compra de dívida privada para apoiar o mercado de crédito e dinamizar a economia da zona euro.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a cair em todos os prazos.

Os juros de Itália estavam a subir a dois e cinco anos e estáveis a dez anos, enquanto os de Espanha estavam a descer a dois e cinco anos e a subir no prazo mais longo.

Em relação aos juros da Grécia, estes estavam a subir tanto a cinco como a dez anos, os únicos prazos disponíveis para este país.